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Biojoule Energy aposta em central de biogás a construir no Coimbrão

A unidade de biometano deve ser inaugurada no final de 2024 e entrar em funcionamento no início de 2025.

A Biojoule Energy, uma empresa do grupo internacional Molgás, apresentou em março o seu projeto para a construção no Coimbrão, no concelho de Leiria, de uma central de produção de biogás com capacidade para produzir 40 a 50 Gwh/ano de energia.

A unidade de produção de biometano a instalar junto à estação de tratamento de águas residuais, planeia utilizar 100 mil toneladas de resíduos avícolas (40 mil toneladas/ano) e suinícolas (40 mil toneladas/ano) e de outras proveniências, como a hortofruticultura.

O investimento ronda os 22 milhões de euros, sete milhões dos quais na primeira fase, de produção de biometano e de “upgrading”, e 15 numa unidade de digestão anaeróbia. Para já, recebeu um financiamento de 2,5 milhões do Plano de Recuperação e Resiliência.

A unidade de biometano (com utilizações semelhantes às do gás natural) deve ser inaugurada no final de 2024 e entrar em funcionamento no início de 2025, criando 30 postos de trabalho diretos e indiretos.
O projeto prevê a produção de energia “suficiente para alimentar 10 ou 20 cerâmicas pequenas” e a produção de biometano, quer sob a forma líquida (bio GNL), quer sob a forma comprimida (bio CNG), “com energia verde, sem emissões”, refere o administrador da Molgás Portugal, Fernando Breda.

“Trata-se de um projeto tecnológico inovador na área da produção de energia limpa, que terá um impacto muito significativo no ambiente, na sociedade e na economia local”, adianta Fernando Breda, destacando que “a Molgás estabeleceu como prioridade o licenciamento da unidade, tendo desenvolvido os estudos e projetos de forma prioritária, processos que se encontram em avaliação nas diversas entidades competentes, estando a fase de avaliação ambiental em curso”.

A Molgás “tem outorgado o contrato de financiamento do projeto, possui a autorização necessária para produção de gases renováveis, tem assegurada a viabilidade de ligação à rede elétrica de serviço público, tendo iniciado os projetos de detalhe para execução. Os acordos com os produtores de resíduos agroalimentares, que se encontram naturalmente assegurados, poderiam considerar-se extemporâneos na fase atual”, conclui o administrador da empresa.

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