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Batalha

Comissão debate nova linha de muito alta tensão que atravessa duas freguesias da Batalha

Aprovar “estratégias, ações e medidas complementares a adotar pela população em oposição ao pretenso projeto”, é o objetivo da reunião

A contestação ao traçado previsto pela REN de uma linha de muito alta tensão, entre Rio Maior e Batalha, e que prevê atravessar as freguesias de São Mamede e Reguengo do Fetal, conhece este sábado, dia 11, um novo capítulo.

O Centro Recreativo e Desportivo da Torre, será palco de uma assembleia geral da Comissão Especial de Defesa do Reguengo do Fétal “Pedreiras só com história” e, em cima da mesa, estará a discussão do projeto de instalação daquela linha.

“Esta infraestrutura é fonte de grande preocupação para um número crescente de cidadãos que residem, desenvolvem a sua atividade profissional, ou usufruem da paisagem e do património natural nos locais afetados e nas suas imediações”, aponta o comunicado da comissão que promove a reunião, com arranque previsto para as 21 horas.

“A proximidade desta linha aérea, às casas, as consequências dos campos eletromagnéticos gerados na saúde humana ou o impacto visual de torres de 75 metros com margens de segurança de 45 metros para cada lado são as principais preocupações”, reforça o documento.

A sessão deste sábado pretende aprovar “estratégias, ações e medidas complementares a adotar pela população em oposição ao pretenso projeto”, adianta a nota da comissão.

A nova linha apresenta um traçado que merece a oposição do executivo municipal e Raul Castro, presidente da Câmara da Batalha anunciou aguardar que a REN, empresa responsável pela nova infraestrutura de transporte de energia elétrica, dê conta da apreciação que faz quanto às alternativas ao traçado que o município apresentou.

Todavia, entre a oposição, cresce a convicção de que esta é a altura de marcar uma posição de contestação ao traçado. Isso mesmo foi sublinhado pelos vereadores do PSD na reunião do executivo da última segunda-feira, recordando que o tempo para enfrentar a questão “está a ficar escasso”.

Os sociais democratas no executivo consideram que a REN não irá pronunciar-se sobre traçados alternativos, recomendando ação imediata municipal com a preparação de um estudo que meça os impactos ambientais da nova linha.

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