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Sociedade

Crise e emigração na zona serrana matam associação cultural em Porto de Mós

A crise, a falta de emprego dos jovens e a consequente emigração estão entre as principais razões que obrigam a Associação Cultural e Recreativa “Pedras Soltas”, da freguesia de São Bento, a colocar um ponto final em dez anos de atividade.

A crise, a falta de emprego dos jovens e a consequente emigração estão entre as principais razões que obrigaram a Associação Cultural e Recreativa “Pedras Soltas”, da freguesia de São Bento, a colocar um ponto final em dez anos de atividade.

Na noite de hoje, sexta-feira, 25 de janeiro, os associados reú­nem-se em assembleia geral extraordinária para tomar uma decisão invulgar: cessar a atividade da coletividade que era um foco de dinamização da freguesia.

Dália Silva, ex-presidente e fundadora da associação, admite que esta é uma decisão difícil, mas que tem de ser tomada. “Os jovens que trabalham não têm fins de semana ou tempos livres, outros trabalham longe da freguesia e há aqueles que emigraram”, revela.

O resultado é a falta de quem possa assegurar um bom desempenho das atividades da associação. “Já não nos era possível desenvolver atividades com o grau de qualidade a que habituámos as pessoas”, lamenta.

“Mais vale deixarmos saudades que pena pela perda de qualidade”, completa. Acresce que o principal objetivo de criação das “Pedras Soltas” está cumprido: foi feita a recolha das particularidades da freguesia e estas foram condensadas num DVD.

Como resultado, em maio deverá surgir o guia turístico da freguesia. Será o ato final da associação que nesse dia desaparece de vez. Como uma pedra solta.

(Notícia publicada na edição de 24 de janeiro de 2013)

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