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Sociedade

Empresários e IPL juntos para premiar os melhores alunos

As empresas da região podem vir a comparticipar as propinas dos melhores alunos do Instituto Politécnico de Leiria, no quadro do protocolo entre esta instituição, a NERLEI e a CEFAMOL.

As empresas da região podem vir a comparticipar as propinas dos melhores alunos do Instituto Politécnico de Leiria, no quadro do protocolo entre esta instituição, a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria e a CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes, Plásticos e Ferramentas Especiais, para reforçar a ligação entre o ensino superior e o mundo do trabalho.

De acordo com Jorge Santos, presidente da NERLEI, as empresas estão disponíveis para apoiar “incentivos à captação de talentos e estudantes que possam valorizar a escola” e também para “premiar o mérito e criar motivação adicional”, o que pode passar por bolsas de estudo, propinas e prémios.

O primeiro objetivo do protocolo assinado na semana passada é aproximar as empresas e a academia, reforçando a interação entre as duas realidades. Assenta em três pontos: formação em contexto empresarial, transferência de conhecimento para as empresas e ações de responsabilidade social. Numa primeira fase, centra-se na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, mas há vontade de integrar as restantes escolas a curto prazo.

Nuno Mangas, presidente do IPL, explica que a instituição quer “contribuir mais fortemente para oferecer aquilo que as empresas necessitam em termos de investigação e quadros especializados”. Uma preocupação que vai ao encontro da perspetiva de João Faustino, presidente da CEFAMOL: “Precisamos de tirar rendimento da tecnologia, dos equipamentos de ponta, para isso precisamos de dar conhecimento ao IPL das nossas necessidades”.

As três entidades querem que os estudantes tenham contacto com a realidade das empresas desde o primeiro ano, que os estágios durante o ano letivo e no verão permitam formar em contexto de trabalho, que se desenvolvam projetos em parceria com as empresas, que os docentes sejam integrados nas empresas e que os empresários participem em encontros com os docentes e os coordenadores de curso para definir ações e projetos conjuntos.

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