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Desporto

Degradação e vandalismo “matam” pista de rádio modelismo na Moita

Na Moita, Marinha Grande, moram os resquícios da única pista de rádio modelismo de velocidade da região. Os praticantes dizem que faz falta, mas está por conta do vandalismo e da degradação.


(fotografias: Joaquim Dâmaso)

 

Abriu portas em finais dos anos noventa do século passado. Na Moita, ainda moram os resquícios da única pista de rádio modelismo de velocidade da região. Os praticantes da modalidade dizem que faz falta, mas o vandalismo e a degradação falaram mais alto, depois da pista ter deixado de funcionar há seis anos.

Investimento privado, levado a cabo por Luís Salvador, recebeu várias provas nacionais e internacionais da modalidade. Agora, o proprietário do espaço fala na possibilidade de arrendar, vender ou, num futuro ainda incerto, reconvertê-lo em habitação.

“Não vou investir mais dinheiro”, assegura. O antigo complexo desportivo ainda pode ser encontrado para arrendar ou vender em anúncios na internet. “Não tenho intenção de reativar aquele espaço”, acrescenta o proprietário, recordando que o investimento inicial rondou os 30 mil contos (150 mil euros). A situação económica do país não permite acalentar o sonho de ressuscitar a pista, explica ainda.

Os vizinhos do Complexo de Rádio Modelismo da Moita, onde já circularam pequenas mas potentes viaturas rádio comandadas, dividem-se na altura de opinar sobre o estado atual do equipamento. Se por um lado, os dias são agora mais calmos uma vez que não há corrupio no local, por outro, o abandono e degração a poucos passos acrescentam apreensão.

Mas, no passado, o Complexo de Rádio Modelismo da Moita viveu tempos áureos. E continua a fazer falta. José Oliveira, tesoureiro da Modelis – Associação de Modelismo do Lis, lembra que chegou a existir um acordo de utilização da pista.

“Mais tarde o proprietário pensou em vender o espaço e o acordo ficou sem efeito”, acrescenta. A associação de Leiria apenas conta com uma pista para rádio modelismo, na Ortigosa, mas é vocacionada para o todo o terreno.

A pista de velocidade, a surgir junto à existente, é um plano que ainda não passou do papel. Faltam apoios, esclarece José Oliveira. Regressar à Moita está, explica este responsável, fora de equação.

“Não seria fácil, o complexo está degradado e tem erva que danificou o tapete”, justifica, lembrando que carece igualmente de ligação às redes elétrica e de água.

A verdade é que a velocidade é uma das componentes que angaria mais praticantes na região que continua a carecer de uma pista. Como aquela que ainda mora na Moita. Por lá, o tempo passou, com degradação e vandalismo que chegaram a grande velocidade. A prática desportiva, essa parece travada de vez.

Antes:

(Notícia publicada na edição de 7 de agosto de 2014)


Secção de comentários

  • joao miranda disse:

    Se entretanto ja passaram esses anos todos vejam a categoria das pistas e das ins
    talacoes pois ainda hoje na se estraga dinheiro com projetos quando estao a frente dos nossos narizes e so continuar a obra saudades do antigamente onde em portugal temos um palanque e pista dos 2 lados,? Vale mesmo senhores do modelismo e lojas na deixarem cair o que antigamente levou o modelismo ao podium joao miranda

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