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Encontrado corpo do leiriense Francisco Varatojo

Francisco Varatojo desapareceu na quinta-feira enquanto mergulhava na zona da Pedra de Arcanzil, entre o Cabo Espichel e o Porto da Baleeira, em Sesimbra.

O corpo do diretor do Instituto Macrobiótico de Portugal, Francisco Varatojo, que desapareceu enquanto mergulhava, foi hoje encontrado, disse à agência Lusa o capitão do Porto de Setúbal.

“Confirmamos que o corpo foi encontrado cerca das 19h40. Foi encontrado pelos mergulhadores forenses da Polícia Marítima muito próximo da zona onde tinha desaparecido, junto à Pedra de Arcanzil”, disse Luís Nicholson Lavrador, capitão do Porto de Setúbal.

Segundo aquele responsável, o processo vai agora decorrer dentro dos trâmites habituais.

O leiriense e diretor do Instituto Macrobiótico de Portugal, Francisco Varatojo, desapareceu na quinta-feira enquanto mergulhava, disse à Lusa uma fonte da escola de mergulho proprietária da embarcação utilizada.

Francisco Varatojo desapareceu na zona da Pedra de Arcanzil, entre o Cabo Espichel e o Porto da Baleeira, em Sesimbra.

“Ao final da manhã ocorreu um acidente de mergulho. O grupo estava na zona a fazer mergulho, até que deram por falta de um deles. Mergulharam de imediato, mas já não o viram”, disse Luís Nicholson Lavrador.

Assim que ocorreu o acidente, as autoridades foram logo contactadas e de imediato deslocaram vários meios para o local e iniciaram as buscas.

António Varatojo era natural de Leiria, tinha 56 anos e deixa quatro filhos.

Ainda não são conhecidas informações sobre as cerimónias funebres.

Numa breve nota biográfica publicada no site do Instituto Macrobiótico de Portugal, Francisco Varatojo descrevia-se como um “amante de natureza”, com gosto em “fazer mergulho no oceano e correr por entre montes e vales”.

Relatou ainda que deixou de comer carne, laticínios, açúcar, alimentos processados e outros aos 16 anos, tendo iniciado uma “prática macrobiótica bastante rigorosa”.

“Os resultados obtidos foram tão surpreendentes que isso me fez viajar para os Estados Unidos para estudar e viver de uma forma profunda esta filosofia”, afirmou, acrescentando que decidiu então “viver a vida ensinando aos outros”.

Abriu mais tarde o Instituto Macrobiótico de Portugal juntamente com a mulher, deu palestras, conferências e cursos em todo o país e pelo estrangeiro, escreveu livros, artigos e participou em inúmeros programas de televisão e rádio.

 

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