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Dois jovens terão roubado imagem de cordeiro de igreja em Porto de Mós

A imagem de um cordeiro, parte de um conjunto escultórico a invocar as aparições de Fátima, foi roubado na madrugada de domingo, junto à igreja de São Pedro, em Porto de Mós. O sistema de videovigilância revela que terão sido dois jovens os autores do furto.

A imagem do cordeiro, entretanto roubada, integrava um conjunto escultórico  à porta da igreja de São Pedro Foto de arquivo da Paróquia de Porto de Mós

A imagem de um cordeiro, parte de um conjunto escultórico a invocar as aparições de Fátima, foi roubado na madrugada de domingo, dia 1 de julho. Um vídeo do sistema de videovigilância revela que terão sido dois jovens, cerca das 5h30 de domingo,  os autores do furto. Apesar de permitirem perceber o sucedido, as imagens de vídeo não são suficientemente nítidas ao ponto de possibilitarem a identificação dos autores daquele acto de vandalismo. 

O caso tem sido bastante comentado na vila e esta quarta-feira foram reveladas as imagens do furto, na conta do Facebook do pároco local. Um vídeo mostra que dois jovens forçaram a retirada do cordeiro – que esteva fixado ao chão junto à igreja – depois de um deles o pontapear. 

Esta situação insólita aconteceu na madrugada do último dia das Festas de São Pedro, que arrancaram a 23 de junho.

José Martins Alves, pároco de Porto de Mós, confirmou ao REGIÃO DE LEIRIA que a imagem desapareceu na noite de domingo: “foi alguém que chegou e lembrou-se de a arrancar”. O cordeiro acabou por ser encontrado na última segunda-feira, algo danificado, numa artéria da vila, explica o pároco que refere ter sido avisado por um morador que encontrou a imagem.

Na tarde desta quarta-feira, o padre adiantou que está ainda a ponderar se vai apresentar queixa às autoridades, atendendo que a imagem já apareceu. O pároco justifica a divulgação das imagens, recolhidas pelo sistema de videovigilância da igreja de São Pedro, com o facto de entender importante informar a paróquia sobre a forma como decorreu o furto. Os autores do furto “não são identificáveis e assim fica a saber-se como foi e as pessoas da paróquia ficam a saber o que se passou”.

Embora apelide o sucedido como “lamentável”, José Martins Alves confessa que quando o conjunto de imagens foi colocado junto à entrada da igreja, em maio do ano passado, estava ciente do risco das imagens poderem ser danificadas. “Quando tive a iniciativa [de colocar as imagens] com tudo muito acessível, propositadamente para que esteja próximo das pessoas, já sabia que havia essa possibilidade”, explicou.

Agora, a paróquia vai procurar a reparação e reinstalação da imagem no local. José Martins Alves admite vai ser necessário algum trabalho e dinheiro, para repor a situação tal como estava antes deste acto de vandalismo ter ocorrido.

Carlos S. Almeida
Jornalista
carlos.almeida@regiaodeleiria.pt

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