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Alvaiázere

Incêndio destrói superfície comercial em Alvaiázere que era como “um barril de pólvora”

Um incêndio destruiu, da noite de 8 para 9 de janeiro, quase por inteiro uma superfície comercial da localidade de Ponte Nova, na freguesia de Almoster, em Alvaiázere, informou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.

Um incêndio destruiu, da noite de 8 para 9 de janeiro, uma superfície comercial da localidade de Ponte Nova, na freguesia de Almoster, em Alvaiázere. O espaço era “um barril de pólvora”, admite o comandante dos Bombeiros de Alvaiázere.

Alerta para o fogo foi dado cerca das 22 horas de quarta-feira, informou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria. A superfície, com três andares e cerca de quatro mil metros quadrados, estava recheada de produtos altamente combustíveis e potencialmente perigosos.

“Era uma superfície multifuncional, com um piso com parte agrícola, ferramentaria, um depósito de gás, armazém de produtos fitofarmacêuticos, armazém de bebidas, produtos de higiene. Além disso havia a parte de supermercado e talho, charcutaria, peixaria, produtos de limpeza e no terceiro piso havia mobiliário”, explicou ao REGIÃO DE LEIRIA o comandante Mário Gomes.

Para o responsável dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere, o conjunto era como “um barril de pólvora” por congregar “material com muito perigo, extremamente combustível, com uma carga de térmica enorme e com perigo de explosão. Tinha tudo para correr mal”.

Antecipando a perigosidade, por conhecer o local, assim que foi alertado para o incêndio, Mário Gomes solicitou ao Comandante Distrital de Operações de Socorro “todos os meios disponíveis”, comparecendo 35 viaturas e 98 homens de 11 corporações: Alvaiázere, Ansião, Caxarias, Ourém, Figueiró dos Vinhos, Pombal, Fátima, Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Ferreira do Zêzere e também dos Voluntários de Leiria.

Primeiro foi feita uma defesa ao depósito de gás e ao mesmo tempo um ataque direto às chamas. “Conforme iam chegando viaturas, conseguimos penetrar no edifício e conseguimos consumar o combate num contexto muito difícil, com visibilidade nula”, explica o comandante. “O trabalho foi muito bem desenvolvido pelas equipas no terreno. Só assim foi possível controlar um incêndio daqueles em quatro horas”, sublinha.

O edifício ficou “parcialmente destruído”:

“Há partes que carecem de vistoria. Há destruição do recheio e dos pontos onde incidiram os pontos quentes das chamas. O resto que não foi tomado pelas cheias, tem danos a nível dos odoros e da coloração provocada pelos fumos. São prejuízos muitos avultados”, calcula. Um café existente no mesmo edifício não foi afectado pelas chamas.

Nas operações, um bombeiro ficou ferido, sem gravidade, com um entorse num pé. O fogo foi dado como extinto às 3h20 desta quinta-feira.

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