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Marinha Grande

Utentes de Lar de Vieira de Leiria encarnam o papel de estrelas pop e reinventam capas de discos

Uma dúzia de utentes da instituição do concelho da Marinha Grande, resolveram pegar em famosas capas de discos e adaptá-las à realidade da instituição.

Não é a Madonna é a Maria. Não é o Freddie Mercury, é o Jacinto Chula. Há estrelas do mundo da música entre os utentes do Centro Social Paroquial de Vieira de Leiria e as capas dos discos estão aí para o provar.  

Uma dúzia de utentes da instituição do concelho da Marinha Grande, resolveram pegar em famosas capas de discos e adaptá-las à realidade da instituição.

A brincadeira pretendia animar o Dia Mundial do Sorriso, a 28 de abril, e acabou por arrancar várias gargalhadas, reconhece Júlia Botas, animadora da instituição e de quem partiu a iniciativa.

Bruce Springsteen, o “boss” do rock de terras do tio Sam, posou com a bandeira norte americana em fundo, para a capa do seu aclamado álbum “Born In the USA”. Na instituição de Vieira de Leiria, optou-se por um modelo local e pela bandeira lusa. E assim nasceu o “Born in Portugal: José Barreto”.

Há um “boss” português em Vieira de Leiria Imagem: CSPVL

Enfim, os exemplos sucedem-se: o “Bad” de Michael Jackson é agora o “Bad” de Idalina Pedrosa e Conceição é Adele. Mas há mais, muito mais.

“Tinha no plano de atividades a realização de uma sessão fotográfica para o Dia Mundial do Sorriso e a ideia era recriar personagens do cinema”, explica ao REGIÃO DE LEIRIA, Júlia Botas.

Capas reinventadas estão expostas na instituição Foto: CSPVL

No entanto, numa pesquisa, a animadora encontrou uma instituição londrina que tinha avançado com a recriação de capas de discos e nem pensou duas vezes. Avançou.

“Temos de reinventar as atividades, ainda para mais numa altura destas, de pandemia”, aponta. “É necessário introduzir atividades novas para que os utentes se sintam mais envolvidos”.





Entusiamo foi coisa que não faltou: “os utentes estão sempre prontos a participar”, afirma Júlia Botas. Tomando por exemplo a atividade em terras de Sua Majestade, escolheram-se as capas dos discos. Selecionaram os que mereciam alguma preferência musical ou que melhor se adequavam à recriação pretendida por parte dos utentes.

A boa disposição reinou e quem participou quer mais: “já me disseram que querem fazer outra atividade, agora com capas de discos portugueses”, revela Júlia Botas que não esconde estar surpreendida com o impacto da iniciativa, entretanto partilhada nas redes sociais.

“As pessoas gostaram, dizem que está muito giro e dão-nos os parabéns”, adianta a animadora de uma instituição que conta com 19 utentes internos, várias dezenas em apoio domiciliário e um centro de dia que, consequência da pandemia, está inativo temporariamente.

Por ali, os dias prometem não ser todos “vira o disco e toca o mesmo”. Antes pelo contrário, a rotina deu lugar à animação, recriando os sucessos da música e revelando promissores modelos artísticos.   

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