O presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, pediu hoje uma “solução de fundo” para ultrapassar situações como a que ocorreu na madrugada no Hospital de Santo André, em Leiria, cujo serviço de Urgência Geral esteve com acesso limitado.
“Este é um problema estrutural e sistémico nacional, não se limitando a Leiria, sendo necessária uma solução de fundo, de modo a ultrapassar situações desta natureza no futuro”, afirma Gonçalo Lopes, numa declaração escrita enviada à agência Lusa.
O acesso ao serviço de Urgência Geral do hospital de Leiria esteve limitado desde as 22 horas de terça-feira até às 8 horas de hoje, estando a situação já normalizada, divulgou o Centro Hospitalar de Leiria (CHL).
Gonçalo Lopes adiantou que “o município de Leiria está a acompanhar, com natural preocupação”, esta “limitação temporária”, tendo “estabelecido contactos com a administração desta unidade de saúde e também com o Ministério da Saúde”.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>“Recebemos a informação de que se tratou de uma medida temporária e que a situação se encontra normalizada, pelo que o município de Leiria apela à população para que siga as recomendações da administração do hospital e que se dirija às urgências apenas em situação de emergência, recorrendo sempre que possível à rede de cuidados primários”, disse o autarca.
Gonçalo Lopes assegurou que “neste momento estão a ser estudadas medidas para ultrapassar esta dificuldade, nomeadamente ao nível remuneratório, de forma a conseguir um reforço de horas de trabalho complementar por parte dos médicos”.
O presidente da Câmara garantiu ainda empenho “em contribuir para a solução, tendo sido marcada uma reunião” para quinta-feira com o Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral e administração do CHL, de que faz parte o hospital de Leiria, para “encontrar soluções que possam mitigar esta situação no curto prazo”.