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Marinha Grande

Manifestações, exposições e visitas a escolas assinalam revolta dos vidreiros

Diversas iniciativas assinalam esta terça-feira o 88º aniversário da revolta operária da Marinha Grande

A exposição "Quando amanhecerá camaradas?" pode ser visitada no Sport Operário Marinhense até 30 de janeiro CMMG

Embora sem monumento ao Vidreiro, atualmente alvo de trabalhos de restauração, as comemorações da revolta operária do 18 de janeiro de 1934, contam com um vasto programa de atividades.

Para além de diversos espetáculos e exposições, destaque para a manifestação marcada para esta terça-feira, dia da efeméride, pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV). Está agendada para as 11h15 e é anunciada como “manifestação por melhores salários, pelo fim da precariedade, pela manutenção do Monumento ao 18 de Janeiro na Rotunda do Vidreiro”.

A iniciativa vai contar com a participação da secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, anuncia o sindicato.

Entretanto, e até 30 de janeiro, pode ser visitada gratuitamente a mostra documental “Quando amanhecerá camaradas?”, patente no Sport Operário Marinhense, e que resulta da recolha documental de Silvestre Lacerda, da seleção documental, percurso expositivo e textos de Emília Margarida Marques, e de imagens da Câmara da Marinha Grande, Emília Margarida Marques, Silvestre Lacerda e Arquivo GES/PCP.

Organizada com a autarquia, a exposição aborda os factos ocorridos a 18 de janeiro de 1934 na Marinha Grande e no país, os sindicatos livres, a classe vidreira, o aparecimento do STIV, o uso da imprensa pela ditadura e a repercussão dos acontecimentos, entre outros assuntos.

Além do programa comemorativo do STIV que arrancou dia 16, o município promoveu o acesso gratuito aos museus do Vidro e Joaquim Correia. As visitas mantêm-se gratuitas esta terça-feira no Museu do Vidro, que pode ainda ser visitado livremente esta terça-feira.

Estão ainda programadas duas visitas guiadas à exposição temporária “O Vidro na Marinha Grande: Histórias da IVIMA”, às 11h30 e às 15 horas.

Já a recém-criada Associação Frente Anti-Fascista 18 janeiro preparou uma publicação sobre a efeméride em colaboração com os três agrupamentos de escolas do concelho. Passados 88 anos da revolta, elementos da associação e familiares de participantes na iniciativa operária irão visitar os estabelecimentos e conversar com alunos sobre o tema.

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