Foi na praça com o nome do militar, nascido na Batalha em 1855 e que se destacou no embate de Macontene, Moçambique, que Joaquim Mouzinho de Albuquerque foi esta manhã homenageado.
O confronto ocorrera há 125 anos, no dia 21 de julho de 1897: Mouzinho de Albuquerque assegurou um dos episódios mais relevantes do seu currículo, liderando as tropas lusas que, em inferioridade numérica, consolidaram a ocupação portuguesa de Gaza, em Moçambique.
Raul Castro, presidente da Câmara da Batalha, elogiou o “estadista” e “estratega”, renovando o empenho do município em valorizar a memória de Joaquim Mouzinho de Albuquerque. Seja na valorização do local onde nasceu o militar, seja no reclamar da estátua desmantelada em Maputo e que permanece em Moçambique.


Patrono da cavalaria, na cerimónia conjunta promovida pelo Exército e pelo município da Batalha, Joaquim Mouzinho de Albuquerque foi evocado por Francisco Xavier de Sousa, tenente-general, que sublinhou o papel do militar na consolidação da posição portuguesa em terras africanas, cobiçadas por outras potencias europeias.
A evocação anual de Mouzinho de Albuquerque na terra onde nasceu, fora interrompida durante dois anos, por causa da pandemia. Retomou esta manhã, ressuscitando o formato usual, contando com guarda de honra e desfile da Cavalaria.


Largas dezenas de pessoas, entre elas muitas crianças, acompanharam de perto a cerimónia. A evocação do militar, que morreu aos 46 anos em 1902, continua amanhã, sexta-feira, pelas 22 horas, na praça Mouzinho de Albuquerque, com um concerto com a Orquestra Ligeira do Exército.