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ESECS promete “formação disruptiva” em pós-graduação de direção de bandas

O diretor da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria, Pedro Morouço, avança que a formação está a ser preparada com várias entidades regionais e nacionais e terá participação ativa de diferentes bandas.

Pós-graduação em Direção de Bandas e Ensembles de Sopros está a ter "fantástica aceitação", segundo o diretor da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria Joaquim Dâmaso

É uma das novidades do novo ano letivo da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), do Politécnico de Leiria e está “a ter fantástica aceitação”. Tanto que o diretor, Pedro Morouço, admite preencher as vagas da pós-graduação em Direção de Bandas e Ensembles de Sopros à primeira. “Poderá não haver segunda fase”.

Esta terra é fértil em bandas filarmónicas e escolas de música. E o novo curso, criado no âmbito da estratégia de Leiria Cidade Criativa Unesco para a área da música, a isso não é indiferente, porque permitirá “formação específica na direção de grupos instrumentais, bandas, ensembles”.

Através de “uma oferta especializada e distintiva”, numa perspetiva de “inovação do sector musical e educativo”, procura-se ministrar “competências técnicas e sociais inerentes à função de maestro/professor de música através do contacto prático com músicos, bandas filarmónicas e maestros nacionais e internacionais”.

Ainda sem coordenação atribuída, a pós-graduação “está a ser preparada em estreita articulação com várias entidades regionais e nacionais”.

“Acreditamos que, das sinergias criadas entre a ESECS e várias escolas de música, associações e diferentes orquestras, haverá potencial para apresentar uma formação disruptiva, com forte componente prática”, acredita o diretor. Para tanto, o curso funcionará “com um grupo reduzido de estudantes” e terá “participação ativa de diferentes bandas”.

Outra novidade na ESECS é o curso Técnico Superior Profissional (TeSP) em Música Digital. Morouço reconhece que é uma oferta “apelativa”, até porque será orientada “para o trabalho imediato após a conclusão do curso”.

A procura está a ser “bastante positiva” para a formação que atribui competências transversais nas áreas das Artes do Espetáculo e dos Audiovisuais e Produção dos Media. “As mudanças tecnológicas, industriais, culturais, económicas e sociais dos últimos anos colocam novas questões à participação musical”.

Este TeSP dedicado à Música Digital visa formar profissionais “capazes de planear, gerir, executar e avaliar estratégias e práticas musicais”, para “garantir a concretização de soluções articuladas, capazes de potenciar a performance através de dispositivos digitais”.

O diretor da ESECS vê estas novas ofertas do Politécnico como um contributo para “reforçar indicadores de participação cultural, nomeadamente da música”, intervindo face “às desigualdades no acesso às práticas culturais”, com “ferramentas para pensar, trabalhar, criar, aprender e colaborar”.

“É certo, também, o grande potencial que representa para a Região Centro, e em particular para a Rede Cultura 2027, o tecido artístico, cultural, associativo e empresarial da região”, conclui Pedro Morouço.

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