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Batalha

Grupos de caminheiros e observadores da natureza à descoberta de Calvaria de Baixo

O Passadas e Pegadas, que organiza caminhadas, recebeu o Grupo Aves da Batalha para uma observação mais a fundo da natureza

Fotos: Samuel Conceição

Os grupos Aves da Batalha e Passadas e Pegadas foram, numa atividade conjunta, conhecer a ponta mais a leste do concelho da Batalha, mais concretamente a Calvaria de Baixo e andaram pelos campos e casarios a observar o que a natureza tem para oferecer.

O ponto de encontro foi junto ao imponente carvalho-cerquinho existente no Largo da Igreja da Calvaria de Cima. Trata-se de uma árvore centenária, com os seus impressionantes quase três metros de perímetro de tronco e com imensas histórias para contar.

Aí começou a caminhada com cerca de 3,5Km e durante o percurso foi possível observar os castanheiros já com os ouriços cheios de castanhas, os gaios e gralhas-pretas a levarem bolotas e nozes nos bicos para se prepararem para o inverno e algumas pinhas no solo com sinais de terem servido de pequeno-almoço aos esquilos-vermelhos que por ali habitam.

Embora as caminhadas não sejam uma novidade para o Passadas e Pegadas, que todos os domingos de manhã organiza percursos pela freguesia, que juntam dezenas de pessoas, este dia, 16 de outubro, foi diferente do habitual. A presença do Aves da Batalha permitiu uma observação mais a fundo da natureza. Munido de guias, binóculos, telescópios e máquinas fotográficas, o grupo proporcionou observações de aves a todos os participantes, falando das características e comportamentos de cada uma delas.

Um dos pontos altos da atividade foi a observação de quatro irrequietas estrelinhas-de-cabeça-listada, espécie observada pela primeira vez por vários participantes.

Durante o passeio foi registado um total de 42 espécies de aves, conheceram-se os castanheiros, carvalhos e sobreiros da aldeia e algumas histórias locais.

Ambos os grupos têm como focos a natureza, o bem-estar e o convívio. As atividades realizadas são variadas: recolha de lixo, plantação de árvores autóctones, monitorização e censos de animais, sensibilização, entre outras. Os participantes não precisam de ser especialistas, basta que tenham vontade de participar e aprender.

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