Assinar
Figueiró dos Vinhos

Aprovados 14 novos “Condomínios de Aldeia” no concelho de Figueiró dos Vinhos

Financiamento de 482 mil euros permite às aldeias realizar ações de ordenamento, gestão e limpeza das zonas de floresta.

Desbaste pontual de espécies ribeirinhas nas margens da linha de água é uma das ações que as aldeias vão realizar CMFV

O concelho de Figueiró dos Vinhos viu aprovadas, recentemente, mais seis candidaturas ao PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito do “Condomínio de Aldeia”, programa de apoio às aldeias localizadas em territórios de floresta.

Os projetos estão ligados às aldeias de Vale do Rio, Salgueiro, Chavelho, Várzea Redonda, Moninhos Fundeiros, Ribeira de Alge e Saonda, Milhariça, Vale do Prado, Caboucos, Vale Vicente, Poisia, Ponte Fundeira/Eiras e Campelo/Campelinho.

A aprovação surge na sequência da apresentação de candidaturas do município de Figueiró dos Vinhos e das quatro juntas de freguesia do concelho (Figueiró dos Vinhos e Bairradas, Aguda, Arega e Campelo), e da Comissão de Compartes dos Baldios de Alge e Lugares Anexos.

Cercal, Coelheira, Casalinho, Pegudas, Ervideira, Corisco, Ribeira Velha e Alge são outros condomínios de aldeia que já tinham sido aprovados neste concelho.

Segundo comunicado da autarquia, o PRR vai financiar, através do Fundo Ambiental, cerca de 482 mil euros para que as aldeias em questão possam levar a cabo ações de corte de madeira, tratamento de sobrantes, destruição de cepos, limpeza de matos, controlo de espécies invasoras, desbaste pontual de espécies ribeirinhas nas margens da linha de água, plantação de castanheiros, entre outras.

“Condomínio de Aldeia” é um programa de proteção contra incêndios dos aglomerados localizados na interface urbano-florestal, “através de ações de gestão, ordenamento e reconversão florestal para outros usos, quer para a defesa contra incêndios rurais, quer para a proteção de pessoas e bens”.

De acordo com o sítio na Internet da Direção-Geral do Território, os “Condomínios de Aldeia” incentivam os proprietários “a assumir a manutenção dos terrenos, garantindo a sua limpeza e promovendo uma ocupação do solo geradora de rendimentos”. Têm também “uma forte componente participativa e de envolvimento da comunidade local, em prol do desenvolvimento económico sustentável destes aglomerados populacionais”.

Com Lusa

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.