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Sociedade

Quatro dos sete detidos por tráfico de droga em Leiria ficam em prisão preventiva

Os suspeitos foram apanhados com mais de 4.700 doses de estupefaciente.

Imagem da escultura no exterior do edifício do tribunal de Leiria

Quatro dos sete detidos por alegado tráfico de droga na região de Leiria vão aguardar o desenvolvimento do inquérito em prisão preventiva, determinou hoje o Tribunal de Leiria.

Segundo fonte da GNR, o juiz de instrução criminal determinou a medida mais gravosa para quatro dos sete detidos, com idades entre os 23 e os 56 anos, por alegado tráfico de droga, na região de Leiria, no sábado e domingo.

Os suspeitos, a quem foram apreendidas cerca de 4.700 doses de estupefaciente, têm antecedentes criminais por tráfico de droga, refere uma nota daquela força policial divulgada na segunda-feira.

No decorrer de uma investigação por tráfico de estupefacientes que decorria há cerca de um ano nos concelhos da Batalha, Leiria, Marinha Grande e Porto de Mós, a GNR deu cumprimento a 19 mandados de busca, seis domiciliárias e 13 não domiciliárias em veículo, que culminaram na detenção de sete suspeitos, três homens e quatro mulheres.

No âmbito desta investigação, já tinham sido detidos, em junho, dois homens e uma mulher, com 36, 48 e 32 anos respetivamente, encontrando-se os primeiros em prisão preventiva.

Nas duas operações, a GNR aprendeu 2.815 doses de cocaína, 1.750 doses de heroína, 182 doses de haxixe, uma arma de fogo, uma faca de abertura automática, 13 munições e três veículos.

Quinze telemóveis, um ‘tablet’, três televisões, quatro balanças de precisão, três consolas de videojogos e dois mil euros em dinheiro estão igualmente entre os bens confiscados pelo Destacamento Territorial de Leiria da GNR.

Fonte da GNR disse à agência Lusa que os detidos, alguns com relações familiares entre si, não têm profissão conhecida.

A mesma fonte esclareceu que o grupo era responsável por vendas diretas ao consumidor.

“Alguns dos detidos lideravam a rede e outros trabalhavam para eles”, declarou.

A GNR acredita “ter desmantelado uma das maiores redes de tráfico de droga na região”.

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