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Leiria

Leiria investe em equipamento tecnológico para estabelecimentos de ensino

O projeto engloba 62 estabelecimentos, na primeira fase.

A Câmara de Leiria está a instalar equipamento tecnológico em estabelecimentos de ensino, iniciativa no âmbito do projeto Comunicações, que visa garantir acesso à internet, rede sem fios, telefone, serviço de televisão e computador.

“Começámos a defini-lo [o projeto] há cerca de um ano, quando, efetivamente, começámos a trabalhar o tema das comunicações no Município de Leiria”, explicou a vereadora Catarina Louro, notando que quando a autarquia recebeu a delegação de competências na área da educação percebeu que muitas destas infraestruturas não tinham o acesso à Internet que mereciam em termos pedagógicos.

Numa primeira fase, o projeto engloba jardins de infância isolados e integrados em escolas do 1.º ciclo, abrangendo 62 estabelecimentos.

“Primeiro, tivemos de fazer todo um levantamento detalhado das necessidades a este nível de cada edifício”, declarou Catarina Louro, adiantando que os custos estimados do equipamento, incluindo computador, monitor, rato e colunas de som, é na ordem dos 46.500 euros. Já os serviços de Internet, telefone e televisão custam 22.320 euros/ano.

Uma segunda fase do projeto contempla as restantes escolas do 1.º ciclo.

“A nossa expectativa é a de que no próximo ano letivo consigamos dar resposta à segunda fase do projeto, que é precisamente cobrir as escolas primárias que apresentarão as necessidades a este nível, sendo certo que teremos de fazer o diagnóstico como fizemos para esta primeira fase, para termos a certeza da situação individual de cada escola”, assegurou.

A vereadora, que tem, entre outros, o pelouro da modernização administrativa, considerou que, hoje, é imperativo que a escola seja cada vez mais moderna, digital e ajustada às novas gerações.

“E nós sabemos que cada vez mais as crianças estão muito despertas para estas ferramentas mais inovadoras”, adiantou, referindo que “os próprios educadores e educadoras também têm novas formas de ensino, de estimulação, de promoção até de algumas atividades”, assinalou.

A autarca acrescentou que “só tendo estes instrumentos disponíveis dentro das salas de aula” é que se consegue que todas as crianças possam ter contacto com eles.

“O município também tem uma responsabilidade precisamente em promover esta igualdade de oportunidades, criando as condições para que, dentro da sala de aula, possam todos partilhar as mesmas competências e as mesmas experiências”, acrescentou Catarina Louro.

Numa nota de imprensa, a autarquia adiantou que, “em paralelo, estão a ser migradas todas as antigas linhas analógicas para a tecnologia de fibra, por forma a modernizar os serviços e uniformizá-los tecnologicamente”.

“Neste momento, os serviços já se encontram instalados em 50% dos jardins de infância, estando em fase de implementação nos restantes, processo que deverá ficar concluído nos próximos três meses”.

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