Dos 14 partidos e coligações que se candidatam pelo círculo de Leiria às próximas eleições legislativas, seis não têm assento parlamentar. O REGIÃO DE LEIRIA convidou os candidatos a apresentar as prioridades e os objetivos que esperam alcançar a 18 de maio. Os representantes dos partidos Ergue-te e Nova Direita não responderam ao inquérito.
Que prioridades defende para o distrito de Leiria?
O distrito de Leiria não pode continuar a ser um terreno fértil para a negligência, o crime e a corrupção que têm dominado o nosso país. O que temos visto é um sistema judicial lento e não funcional , onde a justiça não é feita e os criminosos continuam a andar livres pelas ruas. A segurança precisa de ser restaurada imediatamente. Não há mais espaço para demagogia. Precisamos de um sistema judicial eficiente, com condenações rápidas, sem desculpas ou impunidade. A saúde está a ser destruída por falta de recursos e de profissionais qualificados. Não podemos mais permitir que o sistema de saúde se degrade e que os portugueses morram à espera de tratamento. A educação também não pode continuar a ser um saco sem fundo onde o dinheiro público se perde sem trazer resultados. Os jovens do nosso país estão desamparados e não têm escolhas, a não ser abandonar o país, para encontrar melhor nível de vida, o abandono escolar nos mais jovens também está a aumentar. A habitação é outro problema que não podemos ignorar. Como é possível que os nossos filhos, netos, não consigam comprar uma casa? Precisamos de soluções concretas e rápidas para todos estes problemas.
Se for eleito, qual será a sua primeira iniciativa no parlamento?
A minha primeira ação será a luta pela segurança do povo português. Proponho, sem hesitação, uma reforma no sistema judicial para garantir que a justiça seja célere e eficaz, que os criminosos sejam realmente punidos e que as vítimas não sejam deixadas à margem. Além disso, vou propor uma reforma na imigração, para garantir que os imigrantes sejam integrados de forma responsável, respeitando as leis e a cultura do nosso país. O sistema de saúde será uma prioridade — a degradação da saúde pública não pode continuar, e a solução passa por um investimento real em hospitais, médicos e enfermeiros. E, claro, a habitação será outra área de combate. Chegou o momento de dar acesso à casa própria aos nossos jovens.
E para o país, quais são as prioridades que defende?
Primeiro sempre os portugueses! Portugal está a ser dilacerado por décadas de corrupção, de promessas vazias e de políticas que não servem ao povo, mas sim aos interesses de elites corruptas. A segurança pública está em ruínas, e os cidadãos não podem continuar a viver com medo nas suas próprias casas. A saúde e a educação estão a ser destruídas pela má gestão e pela falta de investimento. E a habitação, mais uma vez, é uma questão que não podemos continuar a ignorar. O futuro de Portugal passa por um compromisso sério com os seus cidadãos — com a criação de empregos, com políticas que incentivem a habitação e a formação de qualidade, e com a recuperação da soberania da nossa justiça. A criação de uma nova política migratória com responsabilidade que considere o equilíbrio das sociedades com os que efetivamente precisam de trabalho. Em tudo tem de existir equilíbrio.
Que resultado espera alcançar a 18 de maio?
Um resultado claro, um voto de confiança do povo português que está farto de promessas vazias. A 18 de maio, espero uma revolução nas urnas. Venho para dizer a verdade. E nem que seja por isso já valeu a pena. O povo está cansado da mentira, da corrupção e da incompetência. Espero que, ao invés de continuar o ciclo de falências políticas, os portugueses escolham o futuro e o combate à injustiça. Não estou aqui para brincar, não estou aqui para agradar a todos. Estou aqui para pôr fim ao roubo e à traição que têm sido feitos à Pátria. Venho pela glória de Deus, pela honra dos meus ancestrais, e pela verdade que deve ser dita a todos os portugueses, peço que me deem a oportunidade de representar uma verdadeira mudança no parlamento.