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Desporto

Alcobaça recebe etapa da Volta a Portugal

Etapa da Volta, a 16 de agosto, passa nos concelhos de Alcobaça, Caldas da Rainha e Bombarral.

É de Alcobaça até à serra de Montejunto que vai decorrer a 9ª etapa da 86ª Volta a Portugal em ciclismo.

A edição que vai para a estrada a 6 de agosto foi apresentada esta quinta-feira, dia 17, em Lisboa, local que recebe a última etapa, em contrarrelógio individual.

Por cá, o pelotão “só” vai passar na região Oeste, na penúltima etapa da Volta, a 16 de agosto, “com passagem nalguns dos locais mais icónicos”. A jornada de cerca de 175 km, sai de Alcobaça até Caldas da Rainha, onde os ciclistas encontram uma meta-volante e, com certeza, onde João Almeida não ser esquecido. Segue em direção a Torres Vedras, com nova meta-volante, e onde também haverá “oportunidade de homenagear o lendário Joaquim Agostinho, aquando da passagem na cidade”, indica a organização.

Aos 150 km da etapa, no Bombarral, há a terceira meta-volante do dia, poucos quilómetros antes da meta, na serra de Montejunto que recebe, uma chegada da “Volta” pela quarta vez, 42 anos depois de José Henriques, do Tavira, ter vencido em 1983.

O miradouro natural da Estremadura oferecerá a última oportunidade de despique da Volta a Portugal, e pode decidir os lugares de liderança, entre os principais favoritos, um dia antes do contrarrelógio e final da prova.

A serra de Montejunto “substitui” a Senhora da Graça como último palco montanhoso da Volta a Portugal, com a 86.ª edição a apresentar um percurso profundamente renovado, desenhado quase exclusivamente para trepadores, que terão seis metas em alto, num total de 1.581 km percorridos de Maia e Lisboa, entre 6 e 17 de agosto.

A Volta arranca com 3,4 km de prólogo na Maia, cidade que volta ao percurso 23 anos depois, mas há outras, como a inédita chegada ao Sameiro, logo na primeira etapa, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria, após percorridos 162,3 km desde Viana do Castelo, que incluem uma dupla ascensão a este santuário.

Conhecida como ‘sala de visitas do Minho’, Fafe (e o seu empinado empedrado) acolhe o final da segunda etapa, que parte de Felgueiras, percorre 167,9 km e passa pelo famoso ‘salto’, em terra batida, notabilizado pelo Rali de Portugal.

Ponto final da terceira etapa e de partida da quarta, Bragança recebe pela 21.ª vez uma chegada da Volta, no caso a da mais longa desta edição – são 185,2 km desde Boticas -, que é antecedida, cerca de 40 km antes, pela travessia da Serra da Nogueira, de primeira categoria.

No dia seguinte, o pelotão escalará a Senhora da Graça, com a primeira categoria do Alvão a anteceder a instalada na meta, numa quarta etapa em que os candidatos à sucessão do russo Artem Nych no palmarés dos vencedores têm de responder presente, antes de terem uma jornada mais tranquila, na ligação entre Lamego e Viseu, onde os ciclistas irão ‘descansar’, em 12 de agosto.

“Se a primeira semana não é fácil, a segunda também não”, antecipou o diretor da prova, Joaquim Gomes.

A caravana regressa à estrada em Águeda, no início da sexta etapa, que acaba novamente a subir, no sempre difícil empedrado da Guarda, onde a meta coincide com uma contagem de terceira, antecedida de outras duas da mesma categoria e duas de segunda, a primeira das quais no Moinho do Pisco, logo ao km 19,4 dos 175,2 a percorrer na jornada.

Após chegar à cidade mais alta do país, o pelotão sobe ao ponto mais alto de Portugal continental, com a sempre exigente escalada à Torre, única contagem de categoria especial de todas as edições da Volta, a aparecer em todo o seu esplendor à sétima etapa – são 20.100 metros a subir desde a Covilhã, pela vertente das Penhas da Saúde, que culminam 179,3 quilómetros desde o Sabugal.

Numa viagem de 11 etapas desde o Norte aos arredores de Lisboa – esta edição evita as sempre desgastantes, ‘quentes’ e infrutíferas incursões ao Alentejo e Algarve -, a caravana enfrenta a sua maior deslocação para que Ferreira do Zêzere possa estrear-se na partida da oitava etapa, que termina em Santarém, ausente da Volta há mais de 30 anos.

A região Oeste, ‘berço’ de grandes como Joaquim Agostinho e João Almeida, os dois melhores voltistas nacionais de sempre, ganha um lugar de destaque à nona etapa, que vai ligar Alcobaça à Serra de Montejunto, no Cadaval, ao longo de 174,4 quilómetros.

“Era uma etapa que eu planeava há muito. […] Muita atenção a ela”, alertou o diretor da prova, durante a apresentação do percurso na Câmara de Lisboa.

O derradeiro teste, 16,7 km planos de contrarrelógio com partida e chegada à praça do Império, em Lisboa, está marcado para 17 de agosto.

Para já, serão 15 as equipas que vão lutar pela glória na 86.ª Volta a Portugal, com a Caja Rural a ser a única ProTeam presente – as ‘habitués’ Euskaltel-Euskadi, Burgos-BH e Kern Pharma este ano não vêm, tal como a Vorarlberg, do vencedor de 2023 e ‘vice’ no ano passado, o suíço Colin Stüssi.


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