Uma antiga escola primária na Batalha é agora a nova “casa” da Casa do Mimo. Tecnicamente, trata-se de um Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI). A instituição saída da sociedade civil tem anos de trabalho no terreno, apoiando a inclusão de pessoas com deficiência.
Foram as verbas do PRR que tornaram possível a concretização do projeto que sofreu alterações ao longo do tempo, visando adequá-lo às exigências legais. A qualquer momento, Cidália Silva espera que o apoio da Segurança Social seja formalizado, acrescentando suporte ao funcionamento do novo serviço, atualmente com 12 utentes, em idade adulta, num regime de atividades ocupacionais.
As novas instalações, adianta Cidália Silva, vão permitir alargar a capacidade da instituição – que já reforçou a equipa – para 25 utentes.
O apoio das instituições locais e da comunidade, as mensalidades dos utentes, a realização de festas, os eventos, o merchandising e material de apoio – que inclui a edição de livros – são alguns dos elementos que têm financiado o funcionamento da instituição.
Cidália Silva, presidente da Casa do Mimo, congratula-se com o facto de o trabalho iniciado com o anterior executivo autárquico, ter chegado a bom porto neste mandato, com a criação do CASI, obra de aproximadamente 700 mil euros, inaugurado na última segunda-feira, pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Rosário Palma Ramalho.
“Esta é uma resposta particularmente difícil e exigente, mas muito necessária”, frisou a governante, salientando a importância do sector social nestas áreas. Momentos antes, a governante esteve na Jardoeira, formalizando a conclusão da nova creche municipal da Batalha, obra que se arrastou no tempo e que tem capacidade para 46 crianças.
“Só faltavam as crianças e a desarrumação, mas parece que será muito rápido, espero que [aconteça] no início deste ano letivo. Seria um ótimo sinal, até de ajuda ao programa do Governo que é de aumento de lugares de creche”, deixou como desejo a ministra, na última segunda-feira, em visita ao edifício da creche, apontando para a meta temporal que Raul Castro, presidente da Câmara da Batalha, já tinha fixado para a entrada em funcionamento do equipamento.