Não é o Got Talent mas tem lançado muitos talentos da música erudita em Portugal. Em 38 edições, já venceram o Prémio Jovens Músicos (PJM) nomes como Alexandre Delgado, o primeiro laureado, em viola d’arco – hoje famoso compositor e ex-diretor do Cistermúsica -, Adriana Ferreira, que já foi primeira flauta da Orquestra de Paris, o trompista Abel Pereira, o percussionista e maestro Pedro Carneiro ou a violinista Ana Pereira.
Na sexta vez que realiza finais fora de Lisboa, o PJM traz a Leiria um conjunto de novos valores da música nacional, que vão estar em avaliação no Teatro José Lúcio da Silva (TJLS) e Teatro Miguel Franco (TMF).
O histórico concurso promovido pela Antena 2/RTP é “um enorme incentivo” e uma “oportunidade de integração em concertos, festivais, bolas, etc”, para jovens músicos, explicou o diretor artístico, Luís Tinoco, na sessão de apresentação. Hoje, o PJM abrange também a música barroca, o jazz e instrumentos que vão para lá da formação clássica de orquestra, como o acordeão e o cravo.
Nas provas finais, que trazem a Leiria os melhores entre as centenas de candidatos que estiveram nas eliminatórias, a partir de hoje, segunda-feira, dia 7 de julho, será possível ao público assistir às provas finais, que acontecem às 14 e 18 horas. Nos primeiros dias no TJLS e no último, no dia 11, no TMF.
Em Leiria, o destaque é a estreia de uma categoria: a dos agrupamentos corais à capela. É, frisa Luís Tinoco, a oportunidade para ouvir “música de enorme qualidade, tocada a nível de excelência”.
Horários:
