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Nazaré

A praia da Nazaré foi reaberta a banhos após análises à qualidade da água

“Será reforçada a monitorização de forma a prevenir ou detetar precocemente eventuais situações que possam conduzir a nova contaminação”, diz o município

FOTO: Arquivo

A praia na Nazaré foi reaberta a banhos na sequência dos resultados das análises à qualidade da água realizadas pelo Instituto Ricardo Jorge, a partir de colheitas efetuadas no dia 13 de agosto pelos técnicos dos serviços de saúde pública da Unidade Local de Saúde de Leiria.

O levantamento da interdição “da prática balnear, com efeitos imediatos”, foi determinado pelas 23 horas desta quinta-feira, dia 14, avançou a Câmara da Nazaré, na sequência da informação recebida da Delegação Regional de Saúde do Centro da Direção Geral de Saúde (DGS) .

Num comunicado, o município acrescentou que “face a esta decisão, será providenciada a retirada dos avisos de interdição anteriormente afixados”.

Na terça-feira, a zona norte da praia da Nazaré foi interditada a banhos, devido a uma obstrução na conduta de saneamento, junto à Praça Manuel Arriaga, que provocou uma escorrência de efluentes durante cerca de hora e meia.

Segundo o presidente da Câmara da Nazaré, Manuel Sequeira, os serviços de saúde pública sublinharam que “será reforçada a monitorização da rede pelas equipas competentes do município, de forma a prevenir ou detetar precocemente eventuais situações que possam conduzir a nova contaminação”.

No comunicado, a Unidade Local de Saúde (ULS) de Leiria esclareceu que continuará a assegurar a vigilância regular da qualidade da água balnear.

Esta foi a segunda interdição da praia a banhos desde o início do mês, depois de em 01 de agosto os banhos terem sido proibidos devido a uma descarga nos esgotos pluviais.

Na sequência do incidente, 116 pessoas foram assistidas na Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria com sintomas relacionados com a contaminação da água.

Na quarta-feira, a ULS da Região de Leiria comunicou esta segunda interdição de banhos “não se registou um aumento de afluência aos Serviços de Urgência com sintomas gastrointestinais, resultado da atuação preventiva que desaconselhou de imediato o contacto com a água”.

A Câmara da Nazaré indicou, também na quarta-feira, não afastar a hipótese “de sabotagem” na conduta de saneamento e reconheceu a necessidade urgente de um investimento na substituição do sistema com cerca de 60 anos.


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