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Cultura

Ágora leva três dias de criatividade, memória e encontros ao Castelo de Leiria

De sexta-feira a domingo, 19 a 21 de setembro, há 12 propostas multidisciplinares num festival de descoberta e contemplação, repleto de artistas e criadores nacionais e internacionais.

A indo-americana Sheherazaad apresenta o disco “Qsar” no Castelo de Leiria FOTO: Ronit Sarkar

É de contrastes que se constrói a programação de Ágora, projeto com que a Omnichord tem colorido fins de semana do Castelo de Leiria nos últimos anos. Neste, a aventura de encontro e descoberta é concentrada em três dias. A partir desta sexta-feira, volta o convite à exploração, à reflexão e à fruição.

A programação estende-se até domingo, pelas tardes e noites, com concertos, performances, instalação e oficinas. Tudo com entrada livre para quem reside no concelho de Leiria (mediante apresentação de comprovativo de morada e identificação) ou a 2,10 euros por dia.

A abertura de Ágora dá a conhecer “Povo Pássaro”, instalação de Bárbara Paixão e Artur Pispalhas. Nas Cisternas, a dupla apela à resistência e afirmação da existência do povo palestiniano. Também amanhã, há espetáculo próximo do cine-concerto de Raquel André: “Pertença | Belonging” é uma reflexão coletiva sobre o sentimento de pertença e identidade. Nesta sexta-feira, a voz, o corpo e a tecnologia manipulada pela americana Lyra Pramuk conquista o Castelo com um gesto sonoro experimental.

O segundo dia de Ágora traz “Raw sun”, concerto em que Pedro Almiro cruza a percussão, a eletrónica, num exercício de improvisação e risco. Leiria recebe depois a indo-americana Sheherazaad e a música do disco “Qasr”, onde sons eletrónicos e melodias tradicionais se encontram para narrar histórias de amor, exílio e pertença. Grande destaque desta edição é a atuação do artista e poeta egípcio Abdullah Miniawy.

O espetáculo “The evens, Rahma” flutua entre cantos de pássaros e o som de uma flauta indiana. Ao final da tarde há também a oportunidade para um mergulho em “III”, o mais recente disco dos Memória de Peixe.

Para famílias, há duas oficinas ao início da tarde de domingo, dia que inclui performance do duo Joana Guerra & Yaw Tembe. Com violoncelo, trompete e eletrónica, ambos prometem uma obra sensorial em que improvisação e composição se cruzam com silêncio, ruído e memória. Depois canta Djilam Turé, uma das vozes mais reconhecidas da música popular guineense.

A despedida desta edição faz-se com “Dissidente”, primeiro disco de Tó Trips & Fake Latinos, formação que junta Alexandre Frazão (bateria), António Quintino (contrabaixo) e Helena Espvall (violoncelo). É, segundo o guitarrista, “música que se faz de histórias de vida, “umas mais escuras, outras mais luminosas, outras mais jazzy, sempre com um pé em Lisboa e outro fora”. Neste caso, o Castelo de Leiria em modo Ágora.

Programa

19 de setembro
Inauguração de “Povo Pássaro”, instalação Bárbara Paixão e Artur Pispalhas. Depois, há “Pertença | Belonging”, de Raquel André (21h30) e concerto de Lyra Pramuk (22h30)

20 de setembro
O percussionista Pedro Almiro abre o segundo dia (16h30), antes do concerto da indo-americana Sheherazaad (17h30). Do Egipto chega a música de Abdullah Miniaway (18h30) e o dia termina com concerto dos Memória de Peixe (19h30)

21 de setembro
Oficinas para público infanto-juvenil de desenhos de luz e “Reis, rainhas e coisinhas” (14h30). Depois há performance de Joana Guerra & Yaw Tembe (15h30) e de Djilam Turé (16h30). Ágora termina com concerto de Tó Trips & Fake Latinos (17h30)


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