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Gestão de resíduos e ecodesign funcionam mal sem educação

Amaro Reis, presidente da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos, falou sobre a gestão de resíduos num seminário em Leiria.

O projeto quer potenciar a competitividade das embalagens noutros países FOTO: Joaquim Dâmaso

O presidente da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP) e diretor-geral da Sacos 88, Amaro Reis, defendeu, durante um seminário do projeto SustainablePackPT, promovido em Leiria, que “a componente educacional na gestão dos resíduos” é essencial no fim de vida do plástico, que considera um produto “maravilhoso”.

“O problema, muitas vezes, está muito focado no fim de vida do produto – não é ser plástico, porque até aí ajuda em tudo. É um produto com propriedades maravilhosas e o impacto no fim de vida acontece com o plástico ou com qualquer outro material”, explicou Amaro Reis, na quinta-feira, dia 11, na iniciativa que marcou o início do projeto que a Associação Empresarial da Região de Leiria promove em parceria com a Associação Empresarial de Braga.

Para que o fim de vida do plástico “seja mais simples e mais fácil”, defendeu a aposta no ecodesign, aliada a “uma melhor maneira de comunicar e à componente educacional na gestão dos resíduos”.

“Não é só uma questão de mudar a embalagem, porque, se for para trocar lixo de um produto para outro, não ganhamos nada na gestão dos resíduos.”

O administrador da WeADD, Daniel Caramelo, referiu-se ao impacto que o preço tem na sustentabilidade. “Seja a marca, o retalhista ou o consumidor, o argumento é sempre o mesmo: não estão preparados para pagar mais por uma embalagem que é ecologicamente mais sustentável. Mais do que a funcionalidade, o preço está sempre à cabeça. Alternativas há muitas, são é, às vezes, um bocadinho mais dispendiosas.”

O diretor de gestão de resíduos da Sociedade Ponto Verde, João Letras, abordou alguns aspetos da legislação, mas referiu também que “há muitas medidas que têm vindo a ser introduzidas de modo próprio pelas empresas, como fatores diferenciadores, às vezes coisas simples como manuais em papel reciclado”, que podem estar disponíveis na Internet.


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