Susanna é uma condessa com um segredo… e Gil, um conde tão elegante quanto desconfiado! Entre eles, um mistério que põe o casamento à prova. A história é contada no sábado e domingo, dias 20 e 21 de setmebro, na despedida da edição deste ano do Festival de Ópera de Óbidos.
No Convento de São Miguel, nas Gaeiras, apresenta-se “Il segreto di Susanna”, de Ermanno Wolf-Ferrari, uma ópera divertida e satírica, que aborda os costumes sociais no início do século XX e a luta pelos direitos das mulheres na época.
O conde Gil será interpretado pelo barítono Nazar Mykulyak, enquanto a condessa Susanna é a soprano Ana Vieira Leite.
“Il segreto di Susanna” tem encenação de Max Hoehn, direção musical de Darrel Ang e música da Orquestra Filarmónica Portuguesa.
O espetáculo é apresentado nos dois dias do fim de semana (a partir das 19 horas, com bilhetes a 30 e 35 eruros), numa programação combinada, que inclui ainda um bailado.
A ousadia flamenca deixa marca no festival com “El amor Brujo”, de Manuel de Falla. Em palco dá-se vida à cigana-andaluz Candela, figura de exotismo, irreverência e liberdade, culminando com a icónica “Danza ritual del fuego”.
No principal papel estará Maria Luísa de Freitas, mezzo-soprano premiada em Portugal, Brasil e Itália, que partilhará o palco com os bailerinos Catarina Ribeiro e Ivanoel Tavares. A música é também da Orquestra Filarmónica Portuguesa.
O Festival de Ópera de Óbidos propõe ainda no sábado, antes da récita, uma conversa sobre o tema “Ousadia e humanismo. O extraordinário processo de ‘construir’ uma ópera”. É às 18 horas, na capela do Convento de São Miguel, com moderação de Luciana Medeiros e Max Hoehn (concepção e encenação do espectáculo), Maria Luísa de Freitas (cantora), Nuno Esteves (figurinos e cenografia) e Pedro Lopes (pianista e correpetidor.