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Cultura

Dois dias de Letra – Poesia Sonora, Dita e Falada em Leiria e em registo intimista

Lugar à palavra e às suas várias formas de expressão em dois dias recheados de atividades programadas por Sal Nunkachov.

A presença de Jaap Blonk em Leiria é um dos destaques desta edição

Está de regresso a Leiria Letra – Mostra de Poesia Sonora, Dita e Falada, com dois dias recheados de convidados e atividades que se repartem por vários espaços da cidades. Esta segunda edição é assumidamente mais intimista que a do ano passado, recorrendo para isso a espaços interiores que permitem “uma fruição mais atenta, sem distrações externas”, avança a organização, que nesta edição homenageia o pai da poesia concreta, Eugen Gomringer, que faleceu em agosto aos 100 anos.

Já esta sexta-feira, Letra arranca para a segunda edição nas instalações da Void, no Centro Comercial D. Dinis. A partir das 21 horas entra em cena a primeira convidada: Luana P Novo apresenta “Psicose” na companhia de Ricardo Brito e Lia Cachim.

Será “uma viagem ao interior, um diário denso de confrontos e espelhos”, entre “o sussurro e o grito”. Depois a voz de Alfredo Costa Monteiro ocupa o espaço com poemas em catalão, castelhano, português, francês e português.

Leiria recebe ainda na sexta à noite Jaap Blonk, “provavelmente o mais conhecido performer de poesia sonora” da atualidade, frisa a organização, a cargo de Sal Nunkachov. “Sabemos de antemão que a sua maior característica é a surpresa. Nunca a voz foi explorada a tantos limites”. O primeiro dia de Letra termina com confraternização no Atlas, onde está prevista a performance de Nuno Marques Pinto, aka Nu.

Para o segundo dia de Letra, Sal Nunkachov convidou Joana Moher a mostrar os seus poemas concretos feitos com carimbo, em que a forma é conferida pela repetição, procurando a crítica da gentrificação e da desigualdade. A descobrir no Centro de Diálogo Intercultural de Leiria, no sábado, dia 22, a partir das 17 horas.

Letra encerra com uma noite de sábado no Teatro Miguel Franco: a partir das 21 horas há teatro por Paula Cortes, voz da Lisbon Poetry Orchestra; “Tópicos utópicos” de Sara de Oliveira, que cola e descola fitas analógicas de falas, discursos e orações e manipula cassetes; e “2700 dias de ferro”, performance de Leis Perdigão e Nuno Piteira, com spoken word, vídeo e música ao vivo sobre temas como periferia, centro, identidade e resistência.

O bilhete para um dia custa 9 euros, o passe para os dois fica a 15 euros.

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