Depois de vários deputados do PS terem questionado a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre o corte de 15% relativos à comparticipação financeira assegurada pelo Estado para o funcionamento de sete escolas profissionais do país, entre as quais a de Leiria, os seis deputados do Livre na Assembleia da República interpelaram também o ministro da Educação, Ciência e Inovação sobre o futuro da escola (EPL).
Numa pergunta datada de 29 de novembro, a bancada do Livre considera que a situação “configura uma clara desigualdade de tratamento face a escolas profissionais situadas, por exemplo, na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve, cujo financiamento continua a ser assegurado a 100% pelo Orçamento do Estado”.
Respondendo a um apelo e às preocupações dos trabalhadores da EPL quanto à venda anunciada do alvará da escola, os deputados questionaram o ministro sobre as medidas que pretende implementar no sentido de garantir “a continuidade da escola”, “a sustentabilidade financeira destas instituições” e “a manutenção dos respetivos postos de trabalho”, como também para corrigir “desigualdades verificadas entre vários estabelecimentos de educação profissional e entidades idênticas”, das zonas de Lisboa e Algarve.
Até ao fecho desta edição, as perguntas colocadas pelos deputados do PS (em meados de novembro) e do Livre continuavam sem resposta, assim como os pedidos de esclarecimento do REGIÃO DE LEIRIA aos dois ministérios.