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Pedrógão Grande

Pedrógão Grande aprova orçamento municipal de 14,3 milhões de euros

Entre os investimentos previstos para 2026, está a reabilitação da zona histórica, a edificação do museu municipal e a criação de novas instalações para os serviços técnicos da autarquia.

FOTO: CM Pedrógão Grande

O Município de Pedrógão Grande, no norte do distrito, aprovou hoje o orçamento para 2026, de 14,3 milhões de euros (ME), com destaque para a habitação, economia e cultura, disse o seu presidente, João Marques.

“Habitação, reabilitação da zona histórica, museu municipal, novas instalações para os serviços técnicos da Câmara, espaço incubadora de empresas e espaço de ‘co-working’ [espaço de trabalho partilhado]” são prioridades, declarou à agência Lusa o social-democrata João Marques, eleito presidente da Câmara em outubro.

Segundo o autarca, o concelho embora tenha espaço museológico da Misericórdia e outro “ligado à educação e ensino da Câmara”, não tem museu municipal.

O museu está projetado para o antigo hospital da Misericórdia e vai ter várias valências, como acolher os acervos desses “espaços museológicos existentes do município e da Santa Casa da Misericórdia”, e “também outro património histórico-cultural do concelho que, neste momento, está muito maltratado”, afirmou João Marques, calculando um investimento na ordem de dois milhões de euros a começar em 2026.

Já no plano económico, adiantou que a incubadora está projetada para o parque industrial, com a criação de um condomínio empresarial, enquanto o espaço de trabalho partilhado vai ocupar um “edifício antigo que vai ser todo reabilitado na zona histórica da vila”.

O projeto da incubadora “ainda está a decorrer”, referiu João Marques, assegurando que o objetivo é apresentar uma candidatura no próximo ano, para conseguir iniciar as obras em 2026, que se vão prolongar no ano seguinte.

“Temos uma estação de trabalho para nómadas digitais, no Jardim da Devesa, que vai ser inaugurada brevemente, mas é um espaço pequeno, que terá meia dúzia de postos de trabalho”, adiantou, explicando que o município quer “apostar, essencialmente, nos jovens pedroguenses que saíram do concelho e que hoje trabalham à distância”, para “cativar o regresso”.

Quanto à incubadora, visa responder à necessidade de “pessoas que têm ideias de negócios, ideias para investir, mas não têm instalações, nem têm capacidade financeira para construir instalações”.

“A ideia é a Câmara criar um espaço com pavilhões de pequena dimensão, com áreas pequenas, que se situam entre os 150 e os 250 metros quadrados, que possam depois ser arrendados a preços acessíveis a esses jovens, a essas pessoas com essas ideias de negócio e que se querem instalar no concelho”, esclareceu João Marques.

Quanto à habitação, assegurou que o objetivo passa por “continuar a comprar casas degradadas no centro histórico da vila, reabilitá-las e lançá-las no mercado habitacional a rendas acessíveis, e avançar com dois loteamentos, um no largo do antigo mercado, outro junto ao antigo Clube de Caçadores, para a construção de vivendas geminadas ou apartamentos, para lançar também no mercado habitacional a rendas acessíveis, a rendas controladas”.

“Os projetos estão a ser executados e espero que sejam ultimados no fim do primeiro trimestre de 2026”, acrescentou o presidente do município.

Outro investimento que o autarca realçou foi a reabilitação da escola-sede do agrupamento concelhio, “a ultrapassar os quatro milhões de euros”, esperando que seja “financiado pelas verbas do Banco Europeu de Investimento”.

O orçamento foi aprovado pela maioria social-democrata, com a abstenção do PS. O eleito do Chega não esteve presente, de acordo com João Marques.


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