Assisti à série Adolescência, da Netflix, numa noite em que procurava desligar-me do mundo. No entanto, em vez de descanso, deparei-me com uma inquietação profunda. Cada cena ressoou como um murro no estômago — não pela violência, mas pela veracidade. Enquanto mental coach e, sobretudo, enquanto mãe, senti-me exposta. Confrontei-me com questões difíceis: “Conheço verdadeiramente o mundo interior do meu filho? Estou de facto presente, ou apenas fisicamente próxima?”
Sónia Martins Gil
Coach, licenciada em Relações Internacionais
Exclusivo6 de maio às 18:30
“Adolescência”: um espelho inquietante para pais e educadores
Os jovens raramente pedem ajuda aos gritos — fazem-no em sussurros. E, se não estivermos atentos, esses sussurros dissipam-se.