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Saúde

Metade das pessoas com hipertensão ou colesterol alto continua sedentária

Praticar regularmente uma atividade física moderada durante meia hora, cinco dias por semana, ajuda a diminuir em cerca de 35% o risco de ter uma doença cardiovascular, destaca a Fundação Portuguesa de Cardiologia

A maioria dos hipertensos refere ter alterado os seus hábitos alimentares, mas menos de metade alterou a sua rotina de atividade diária

Quase metade dos portugueses diagnosticados com hipertensão arterial ou colesterol elevado não alterou os seus hábitos de atividade física, e mantém o mesmo nível de sedentarismo após o diagnóstico. A conclusão é de um inquérito que visou avaliar o nível de conhecimento da população sobre saúde cardiovascular e os principais fatores de risco associados, e envolveu 801 indivíduos maiores de idade, residentes em Portugal.

O estudo “Os portugueses e os fatores de risco”, realizado pela GfK Metris em abril de 2025 para a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), no âmbito das comemorações do “Mês do Coração”, revela ainda que 48% dos inquiridos afirmam ter sido diagnosticados com hipertensão arterial.

Embora a maioria refira fazer medicação (70%) e ter alterado os seus hábitos alimentares (69%), pouco mais de metade (53%) alterou a sua rotina de atividade diária.

35%

Praticar regularmente uma atividade física moderada durante meia hora, cinco dias por semana, ajuda a diminuir em cerca de 35% o risco de ter uma doença cardiovascular, adianta Luís Negrão, assessor médico da FPC.

Cerca de 35% dos inquiridos indicam ainda terem colesterol elevado, tendo metade destes (51%) referido tomar medicação e cumprir o tratamento prescrito. A maioria (68%) adianta, por outro lado, ter maior cuidado com a alimentação, mas 47% assumem não ter mudado a sua rotina de atividade física, resume a FPC em comunicado.

De acordo com o mesmo estudo, 29% dos portugueses admite ter excesso de peso (23%) ou obesidade (6%), enquanto 19% se identificam como fumadores e 29% como ex-fumadores.

“Apesar de 76% dos portugueses reconhecerem que as doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal, os dados indicam uma adesão ainda insuficiente a comportamentos preventivos e a mudanças no estilo de vida”, conclui a Fundação, que reforça “o risco significativo” que constituem a hipertensão arterial e o colesterol elevado para a saúde cardiovascular.


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