A cozinha da Escola Secundária de Mira de Aire vai ser integralmente remodelada, após a assinatura, no dia 4, de um acordo de colaboração para a realização de obras urgentes entre os Ministérios da Educação, Ciência e Inovação e da Economia e Gestão Territorial e o Município de Porto de Mós. A autarquia receberá 220 mil euros da tutela para a execução da empreitada.
Segundo a Câmara Municipal, o acordo surge no âmbito da descentralização da Educação, “que delega nos municípios a gestão e conservação das instalações escolares”, “cabendo ao Governo garantir os recursos necessários à realização das intervenções”.
No caso de Porto de Mós foi identificada a necessidade de requalificar a cozinha, estando o Município responsável pela elaboração do projeto, obtenção de pareceres, lançamento dos procedimentos, adjudicação, fiscalização e coordenação da obra.
Em todo o país, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) selecionou 28 escolas de 21 municípios – 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário – num investimento que totaliza os 6.008.487,76 euros.
Para já foram assinados 14 acordos, com 13 municípios, para a realização de obras urgentes, que vão desde o isolamento de paredes exteriores e pinturas, remoção de fibrocimento, substituição de caixilharia ou de pavimento. O investimento está fixado em 3.133 591,76 euros.
No distrito de Leiria, serão também intervencionadas a Escola Básica José Saraiva, em Leiria, para a substituição das telas da cobertura do pavilhão gimnodesportivo e isolamento de paredes exteriores e pinturas (150 mil euros), e a Escola Básica do Alvito, em Óbidos, para a substituição de caixilharias, isolamento de paredes exteriores, pinturas e outras melhorias estruturais (442.800 euros).
Fora estes acordos realizados com o Governo, foi divulgado esta semana um investimento de 1,4 milhões de euros da Câmara da Batalha para a requalificação de duas escolas. De acordo com a publicação no Diário da República, trata-se das escolas do 1.º ciclo da Rebolaria e Quinta do Sobrado, ambas com jardim de infância.
Em resposta à Lusa, o presidente da Câmara, Raul Castro, explicou que as obras incluem, entre outras intervenções, a “execução de um percurso acessível, desde a via pública, até às salas de aulas, com a eliminação de degraus”.