A sueca Fågelle leva à Igreja da Misericórdia (16h, 10 euros) paisagens sonoras ambientais e pós-rock, num início de segundo dia marcado por subtis mas fortes emoções. O programa para a tarde e noite é preenchido por quatro concertos no centro de Leiria, no Jardim Luís de Camões, com entrada livre: a coldwave com letras poéticas de índole femininista e crítica social dos os brasileiros Pink Opake (17h); os sintetizadores atmosféricos, guitarras envolventes e rock gótico dos 80s dos espanhóis Darkways; a poesia francesa, vozes ásperas, sintetizadores melódicos cortantes e guitarras estridentes os franceses La Boum Brute (23h); e os conceituados belgas Suicide Commando (00h), que voltam a Leiria para mais uma dose do seu electro-industrial.
O prato mais forte do dia é servido no Teatro José Lúcio da Silva (20h30, 30 euros), onde atuam a britânica Keeley Forsyth e os franceses Bärlin. Entre a representação e a música experimental, a cantora Keeley Forsyth promete uma atuação intimista, acompanha ao piano por Matthew Bourne. Em destaque estará a recente coleção “Hand to mouth”. Já os Bärlin, que voltam ao Extramuralhas depois de cá terem estado em 2017, destacam-se pela música teatral, jazzística, soturna e emotiva.
À noite, há eletrónica sombria dos norte-americanos S Y Z Y G Y X vão à Stereogun (já com lotação esgotada), discoteca onde a animação prossegue madrugada fora com dj set de Alpha.
A realização do festival implica alguns constrangimentos ao trânsito automóvel no centro da cidade. No largo 5 de Outubro, entre a rotunda do Sinaleiro e o largo Papa Paulo VI, a circulação será interrompida hoje, dia 22 de agosto, entre as 20 e as 2 horas, e no sábado, dia 23, das 18 às 2 horas.
