Opinião
Opinião
O Barro e a Cidade: Um Museu Sem Paredes
Uma dupla de artistas em residência no projeto "ART, [HE]ART, [E]ART[H] - Reviving Ceramic Traditions" transformou em setembro o centro histórico da cidade de Alcobaça num museu sem paredes, no âmbito do Congresso Internacional de Cerâmica. A presidente da Babel - Organização Cultural, Margarida Saraiva, escreve sobre essa intervenção.
13 de Outubro de 2024
Margarida Saraiva
presidente da Babel - Organização Cultural
Opinião
ExclusivoPostal das Caldas: 3. Campo e Cidade
Nos últimos tempos, no país e no concelho das Caldas da Rainha, assiste-se a uma transformação económica e paisagística do território, em resultado de novas acessibilidades e novos sinais de urbanidade.
11 de Outubro de 2024
Jorge Mangorrinha
Arquiteto
Editorial
ExclusivoAo seu lado em todos os momentos
Ontem como hoje, o nosso jornal está atento ao país e ao mundo, mas continua focado numa região que vai do mar à serra, crivada de atividades empresariais, rica em património e paisagens naturais, onde a dimensão cultural tanto preserva tradições ancestrais como revela movimentos de vanguarda.
10 de Outubro de 2024
Francisco Rebelo dos Santos
Diretor
A verdadeira arte está em saber quando o público precisa de um gestor para arrumar a casa ou de um líder para incendiar os corações.
7 de Outubro de 2024
Eu fui para aquelas versões “comer tudo custa o mesmo do que não comer nada”. Não que seja fã dessa modalidade, mas foi o que se arranjou. Essa versão pode chegar a custar 6 meses de sacrifício.
6 de Outubro de 2024
Coisas… Filarmónica de Marrazes – a “bombar” desde 1880!
"Numa sociedade globalizada torna-se ainda mais necessário o empenhamento de cada um de nós na vida comunitária e, simultaneamente, que criemos as sinergias que otimizem os sempre escassos recursos disponíveis"
5 de Outubro de 2024
A Praia do Pedrógão: um “tesouro” abandonado
Com planeamento e alguma boa vontade, arrisco dizer que a Praia do Pedrógão poderia, com toda a certeza, transformar-se numa praia de referência e por bons motivos.
4 de Outubro de 2024
Habitação: uma crise sem respostas
O acesso à habitação é um direito cada vez mais distante, com a escassez de oferta a fomentar uma especulação sem precedentes, mesmo nas pequenas e médias cidades e vilas.
3 de Outubro de 2024
Passageiro do tempo: Não coma nem beba se quer morrer saudável
Se nos deixarmos embalar nalgum fundamentalismo científico, o melhor é deixarmos de comer e de beber, única forma de morrermos saudáveis.
1 de Outubro de 2024
Leiria: o pulsar criativo de um território que vive e sente a música
Através da Leiria Cidade Criativa da Música, com a inestimável cooperação e o envolvimento dos agentes e das estruturas culturais do nosso território, temos trilhado um percurso desafiante, num diálogo plural e participado
1 de Outubro de 2024
“A chave para ter sucesso a gerir o tempo é fazer o que é importante e não apenas o que é urgente”Lao Tsu Entende-se por Gestão do Tempo o processo pelo qual se organiza a distribuição de diversas atividades pelo tempo disponível. Visa, fundamentalmente, priorizar tarefas e executá-las dentro de um período de tempo previamente definido. Sem uma gestão do tempo eficaz o tempo de trabalho parece muitas vezes insuficiente. A Gestão do Tempo é uma competência individual que se aplica a todas as pessoas e a todo o género de tarefas a executar. Com a sua utilização pretende-se melhorar e potenciar a forma como cada pessoa utiliza o tempo para executar as suas atividades. Na área empresarial, esta técnica tem cada vez mais importância já que a evolução que temos vivido nos exige mais e mais disponibilidade, para lidar com a multiplicidade de novos desafios. Disponibilizar tempo, de modo a ter capacidade para acompanhar o que de novo nos vai sendo exigido, seja na área da digitalização, na concorrência, na evolução tecnológica, na produtividade ou na gestão de talentos, entre outros, tem que ser uma preocupação prioritária na área empresarial. Mesmo quando é possível atingir uma razoável gestão do tempo diário, esta pode vir a revelar-se insuficiente, se existir um volume crescente de novas situações requerendo mais atenção. Sugere-se que, como etapa anterior (ou simultânea) à implementação de um plano de gestão do tempo, se proceda à delegação de algumas tarefas. Convém, no entanto, recordar que se delegar é entregar a realização de uma tarefa a outra pessoa, no que diz respeito à responsabilidade, esta é apenas cedida parcialmente. Para além dos diversos benefícios que resultam do facto de um líder ser uma pessoa organizada que gere o tempo e define prioridades, há ainda muitas outras vantagens, diretas e indiretas, para os colaboradores e, em última instância, para a própria empresa.. Referimos algumas delas: . Obter mais tempo disponível;. Separar o trabalho mais importante (o qual tem que ser realizado imediatamente) daquele que, ainda que importante, possa ser adiado para o dia seguinte;. Prever uma hora limite para terminar os trabalhos, permitindo um melhor planeamento de outras tarefas e também da vida particular;. Melhorar a produtividade, ao trabalhar numa atividade de cada vez, logo com maior concentração e objetividade;. Reduzir o stress que resulta da existência, em simultâneo e de uma maneira desordenada, de uma multiplicidade de assuntos para serem resolvidos. Atingir um bom nível na Gestão do Tempo requer um processo que possui alguma complexidade, nomeadamente no que diz respeito à mudança de hábitos e procedimentos, muitas vezes bem enraizados e de difícil alteração. Mas, muito provavelmente, a situação ficará muito mais atenuada se for possível proceder a uma descentralização de muitas das decisões e tarefas que levam ao bloqueio do indivíduo, permanentemente cercado por decisões urgentes, muitas delas rotineiras. É claro que sendo a Gestão do Tempo uma competência individual, todo o processo terá que contar com a decisão favorável do indivíduo interessado. Num primeiro momento, a mudança poderá parecer inatingível. No entanto, seguindo um conjunto de passos encadeados, será possível avançar neste processo e começar a obter resultados palpáveis. Para atingir esse objetivo deve-se:1 – Listar as tarefas a executar;2 – Definir prioridades;3 – Definir o tempo de duração de cada tarefa;4 – Descansar. (Continua)
27 de Setembro de 2024
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Neste momento importa lembrar que Leiria é uma cidade criativa há muito. Há bem mais de cinco anos.
26 de Setembro de 2024
Temos ainda o levantar para o trabalho com a noite ainda fixa no céu, o frio em cada manhã, os dias mais pequenos, a queda de folhas castanhas e as noites a exigirem mais um cobertor na cama.
25 de Setembro de 2024
Em Leiria, a qualidade do seu comércio de rua, é ainda uma referência regional que projeta a atração da cidade para fora dos limites concelhios. É, por isso, uma riqueza diferenciadora que importa proteger e apoiar, em vez de lhe retirar, de mansinho, a artéria que o sustenta e que, consequentemente, cria uma ecologia urbana amigável.
21 de Setembro de 2024
Três semanas de bicicleta à procura de uma resposta
Sabes, Tomás, nós somos um mosaico do tanto que vivemos e podemos pertencer a muitos lugares. Importa é que nos esforcemos para que o caminho feito, de carro, avião ou bicicleta, faça a vida acontecer e torne valiosa a viagem.
20 de Setembro de 2024
Fogos: a lição não foi aprendida
É necessário antecipar respostas e mobilizar recursos, a começar pela gestão das áreas florestais. As imagens de veículos numa autoestrada entre chamas são o exemplo do que não pode voltar a acontecer.
19 de Setembro de 2024
Compromisso com o distrito de Leiria
O PSD, tem dividido o seu trabalho político por muitas frentes e é apenas isso que importa partilhar com os eleitores.
17 de Setembro de 2024
Direito do Trabalho – Encerramento para férias
Esta é uma possibilidade que o Código do Trabalho vem conceder aos empregadores, por forma a que consigam gerir as épocas de maior e menor fluxo de trabalho, conjugando assim os seus meios humanos.
17 de Setembro de 2024
No aniversário do SNS, a sua prenda é a privatização
A criação das USF-C irá agravar os problemas do SNS, desviando recursos necessários e vitais. É a prenda perversa para o SNS: a sua privatização e atomização.
16 de Setembro de 2024
O erro foi reconhecido e voltou-se à escrita com papel e lápis, aos cadernos de apontamentos e aos livros não digitais. Computadores e tabletes são instrumentos auxiliares, depois dos alunos aprenderem a ler e escrever por mão própria.
15 de Setembro de 2024
Coitada, pensei seu, não merecias! Talvez tenhas a sorte de ter uma das profissões mais nobres do mundo, mas das mais geradoras de sofrimento. Vais trabalhar imenso para tirar o curso (...).
15 de Setembro de 2024
Postal das Caldas: 2. Termalismo
Negro, nas Caldas, será o futuro, se não houver gente conhecedora a tratar do problema e capaz de pôr em prática o que deve ser feito e a uma escala ambiciosa.
14 de Setembro de 2024
Con(textos) da “semestralização” do ano letivo
A semestralidade inscreveu nos territórios educativos novas formas de organização e avaliação do trabalho de alunos, mais adequadas aos contextos e às necessidades específicas dos mesmos.
13 de Setembro de 2024
Para as crianças que têm agora o seu primeiro dia de aulas, a magia das manhãs revela-se entre sonhos e medos, cabendo aos pais e educadores um papel fundamental na vitória dos sonhos.
12 de Setembro de 2024
Passageiro do tempo: Orçamentos leva-os o vento
E nós assistimos a estes jogos políticos com o enfado de quem já viu este filme e entre dois impropérios e um xanax invocamos a santinha da nossa devoção pedindo-lhe que nos livre de males maiores e ilumine estas almas para que não caiam, de vez, na perdição… e nós com elas.
8 de Setembro de 2024
O papel dos clubes tem como denominador comum a utilidade pública e merece ser acarinhado pelo Estado e pela sociedade.
5 de Setembro de 2024
Partilho o meu testemunho, de França. No início dos anos 60, os portugueses arriscavam a vida, saíam prontos a aceitar tudo, a maioria com a 4ª classe, escolaridade máxima obrigatória. Raramente vinham a Portugal. Conheci mais tarde, nos anos, 90 quem tivesse tido dois empregos, um diurno e outro noturno, que lhe dava salário adicional, ou quem pouco dormisse para responder aos objetivos do patrão, que exigia o dobro do trabalho do ativo legal. Foi o tempo da mais rude sobrevivência. Também foi o tempo da criação da identidade e qualidade do trabalho português, que sempre respeitou a cultura e regras do país acolhedor. As senhoras que iam ter com seus namorados ou maridos tinham uma aspiração profissional, chegar a “guarda do imóvel”, para obter um alojamento familiar, incluído no salário, que permitisse inscrever os seus filhos nas melhores escolas públicas. A título de exemplo, a zona mais ‘desejada’ de Paris, o triângulo dourado, era liderado por famílias portuguesas. Entre os dias de hoje e esses tempos, houve um período muitíssimo duro para os lusodescendentes, que nasceram e cresceram conjuntamente com os nativos, sendo alvos de chauvinismo, indiferença, de piadas e de olhares que os classificavam de classe inferior. É o período mais marcado dos anos 80 com as idas de verão em família, trazendo no carro tudo o que nunca conseguiriam obter se ficassem em Portugal. Eu vivi nestes tempos, enquanto privilegiado, fazia os meus estudos superiores de Comércio em França, numa “Grand École”, no início dos anos 90. Jovem, não entendia como era possível ser tão excluído socialmente. É graças a este esforço de duas gerações de emigrantes que somos hoje muito valorizados. Todos sabem que a nossa força é a nossa nação. Ser português lá fora é ter espírito de competitividade e acima de tudo triunfar com provas de humildade e serviço, demonstrar junto de todos os outros que o povo português é trabalhador, honrado, muito bom amigo. A terceira geração está bem presente e totalmente estabelecida socialmente. Uma geração que só é possível identificar pelo nome e nada mais. Enquanto professor é um orgulho ver, frequentemente, lusodescendentes nas minhas aulas, a frequentar esta universidade de topo francesa. Dá gosto ver o seu empenho nos estudos. Portugal é hoje o país mais exótico da União Europeia. Os lusodescendentes vêm às escapadinhas. Vêm-se menos casas fechadas, há mais fluxos aéreos. A UE ajudou muito. Uniformizou padrões de conhecimento e aprendizagem, bem como a oferta de produtos e serviços. O que falta então? Os governantes têm de ver a diáspora com um foco de exclusividade. Podem começar já através do aumento de consulados, com serviços digitais à altura do que nós estamos acostumados a aceder junto dos serviços públicos locais. Há falta de provas dadas aos emigrantes em como Portugal lhes dá uma vida melhor. Há que criar ações concretas com os emigrantes no campo da continuidade da educação em Portugal, recrutamento de lusodescendentes para emprego local e de captação luso-empresarial para Portugal. Basta que se trabalhe para os emigrantes e com eles, da mesma forma adotada para acolher outras comunidades que escolhem Portugal como destino. Toda a diáspora dispõe de uma dupla cultura, são poliglotas, têm dupla cidadania e têm laços compactos e conhecimento real de funcionamento dos países para onde Portugal pretende exportar. Urge efetuar ações concretas exclusivas para quem é emigrante. Dizer que gostam muito dos emigrantes e dão muito valor ao trabalho por eles exercido, para quem é emigrante, traduzido à letra é: muita parra e pouca uva.
1 de Setembro de 2024
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