Opinião

Opinião

O Barro e a Cidade: Um Museu Sem Paredes

Uma dupla de artistas em residência no projeto "ART, [HE]ART, [E]ART[H] - Reviving Ceramic Traditions" transformou em setembro o centro histórico da cidade de Alcobaça num museu sem paredes, no âmbito do Congresso Internacional de Cerâmica. A presidente da Babel - Organização Cultural, Margarida Saraiva, escreve sobre essa intervenção.

Margarida Saraiva

presidente da Babel - Organização Cultural

Opinião

Exclusivo

Postal das Caldas: 3. Campo e Cidade

Nos últimos tempos, no país e no concelho das Caldas da Rainha, assiste-se a uma transformação económica e paisagística do território, em resultado de novas acessibilidades e novos sinais de urbanidade.

Jorge Mangorrinha

Arquiteto

Editorial

Exclusivo

Ao seu lado em todos os momentos

Ontem como hoje, o nosso jornal está atento ao país e ao mundo, mas continua focado numa região que vai do mar à serra, crivada de atividades empresariais, rica em património e paisagens naturais, onde a dimensão cultural tanto preserva tradições ancestrais como revela movimentos de vanguarda.

Francisco Rebelo dos Santos

Diretor

Opinião

Nádia Piazza

Exclusivo

Líderes e gestores

A verdadeira arte está em saber quando o público precisa de um gestor para arrumar a casa ou de um líder para incendiar os corações.

Exclusivo

O meu diário: Porto Santo

Eu fui para aquelas versões “comer tudo custa o mesmo do que não comer nada”. Não que seja fã dessa modalidade, mas foi o que se arranjou. Essa versão pode chegar a custar 6 meses de sacrifício.

Opinião

J. Afonso

Exclusivo

Coisas… Filarmónica de Marrazes – a “bombar” desde 1880!

"Numa sociedade globalizada torna-se ainda mais necessário o empenhamento de cada um de nós na vida comunitária e, simultaneamente, que criemos as sinergias que otimizem os sempre escassos recursos disponíveis"

Opinião

Joaquim Dâmaso

Exclusivo

A Praia do Pedrógão: um “tesouro” abandonado

Com planeamento e alguma boa vontade, arrisco dizer que a Praia do Pedrógão poderia, com toda a certeza, transformar-se numa praia de referência e por bons motivos.

Exclusivo

Habitação: uma crise sem respostas

O acesso à habitação é um direito cada vez mais distante, com a escassez de oferta a fomentar uma especulação sem precedentes, mesmo nas pequenas e médias cidades e vilas.

Exclusivo

Passageiro do tempo: Não coma nem beba se quer morrer saudável

Se nos deixarmos embalar nalgum fundamentalismo científico, o melhor é deixarmos de comer e de beber, única forma de morrermos saudáveis.

Opinião

Anabela Graça

Leiria: o pulsar criativo de um território que vive e sente a música

Através da Leiria Cidade Criativa da Música, com a inestimável cooperação e o envolvimento dos agentes e das estruturas culturais do nosso território, temos trilhado um percurso desafiante, num diálogo plural e participado

Opinião

Álvaro Teles

Exclusivo

Gestão do tempo (I)

“A chave para ter sucesso a gerir o tempo é fazer o que é importante e não apenas o que é urgente”Lao Tsu Entende-se por Gestão do Tempo o processo pelo qual se organiza a distribuição de diversas atividades pelo tempo disponível. Visa, fundamentalmente, priorizar tarefas e executá-las dentro de um período de tempo previamente definido. Sem uma gestão do tempo eficaz o tempo de trabalho parece muitas vezes insuficiente. A Gestão do Tempo é uma competência individual que se aplica a todas as pessoas e a todo o género de tarefas a executar. Com a sua utilização pretende-se melhorar e potenciar a forma como cada pessoa utiliza o tempo para executar as suas atividades. Na área empresarial, esta técnica tem cada vez mais importância já que a evolução que temos vivido nos exige mais e mais disponibilidade, para lidar com a multiplicidade de novos desafios. Disponibilizar tempo, de modo a ter capacidade para acompanhar o que de novo nos vai sendo exigido, seja na área da digitalização, na concorrência, na evolução tecnológica, na produtividade ou na gestão de talentos, entre outros, tem que ser uma preocupação prioritária na área empresarial. Mesmo quando é possível atingir uma razoável gestão do tempo diário, esta pode vir a revelar-se insuficiente, se existir um volume crescente de novas situações requerendo mais atenção. Sugere-se que, como etapa anterior (ou simultânea) à implementação de um plano de gestão do tempo, se proceda à delegação de algumas tarefas. Convém, no entanto, recordar que se delegar é entregar a realização de uma tarefa a outra pessoa, no que diz respeito à responsabilidade, esta é apenas cedida parcialmente. Para além dos diversos benefícios que resultam do facto de um líder ser uma pessoa organizada que gere o tempo e define prioridades, há ainda muitas outras vantagens, diretas e indiretas, para os colaboradores e, em última instância, para a própria empresa.. Referimos algumas delas: . Obter mais tempo disponível;. Separar o trabalho mais importante (o qual tem que ser realizado imediatamente) daquele que, ainda que importante, possa ser adiado para o dia seguinte;. Prever uma hora limite para terminar os trabalhos, permitindo um melhor planeamento de outras tarefas e também da vida particular;. Melhorar a produtividade, ao trabalhar numa atividade de cada vez, logo com maior concentração e objetividade;. Reduzir o stress que resulta da existência, em simultâneo e de uma maneira desordenada, de uma multiplicidade de assuntos para serem resolvidos. Atingir um bom nível na Gestão do Tempo requer um processo que possui alguma complexidade, nomeadamente no que diz respeito à mudança de hábitos e procedimentos, muitas vezes bem enraizados e de difícil alteração. Mas, muito provavelmente, a situação ficará muito mais atenuada se for possível proceder a uma descentralização de muitas das decisões e tarefas que levam ao bloqueio do indivíduo, permanentemente cercado por decisões urgentes, muitas delas rotineiras. É claro que sendo a Gestão do Tempo uma competência individual, todo o processo terá que contar com a decisão favorável do indivíduo interessado. Num primeiro momento, a mudança poderá parecer inatingível. No entanto, seguindo um conjunto de passos encadeados, será possível avançar neste processo e começar a obter resultados palpáveis. Para atingir esse objetivo deve-se:1 – Listar as tarefas a executar;2 – Definir prioridades;3 – Definir o tempo de duração de cada tarefa;4 – Descansar. (Continua)

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Editorial

Carlos S. Almeida

Exclusivo

Leiria tem talento

Neste momento importa lembrar que Leiria é uma cidade criativa há muito. Há bem mais de cinco anos.

Opinião

Inês Silva

Exclusivo

Aceitar a vida

Temos ainda o levantar para o trabalho com a noite ainda fixa no céu, o frio em cada manhã, os dias mais pequenos, a queda de folhas castanhas e as noites a exigirem mais um cobertor na cama.

Exclusivo

O Urbanismo comercial

Em Leiria, a qualidade do seu comércio de rua, é ainda uma referência regional que projeta a atração da cidade para fora dos limites concelhios. É, por isso, uma riqueza diferenciadora que importa proteger e apoiar, em vez de lhe retirar, de mansinho, a artéria que o sustenta e que, consequentemente, cria uma ecologia urbana amigável.

Opinião

Sofia Francisco

Exclusivo

Três semanas de bicicleta à procura de uma resposta

Sabes, Tomás, nós somos um mosaico do tanto que vivemos e podemos pertencer a muitos lugares. Importa é que nos esforcemos para que o caminho feito, de carro, avião ou bicicleta, faça a vida acontecer e torne valiosa a viagem.

Exclusivo

Fogos: a lição não foi aprendida

É necessário antecipar respostas e mobilizar recursos, a começar pela gestão das áreas florestais. As imagens de veículos numa autoestrada entre chamas são o exemplo do que não pode voltar a acontecer.

Exclusivo

Compromisso com o distrito de Leiria

O PSD, tem dividido o seu trabalho político por muitas frentes e é apenas isso que importa partilhar com os eleitores.

Opinião

Bárbara Coelho

Exclusivo

Direito do Trabalho – Encerramento para férias

Esta é uma possibilidade que o Código do Trabalho vem conceder aos empregadores, por forma a que consigam gerir as épocas de maior e menor fluxo de trabalho, conjugando assim os seus meios humanos.

Opinião

Rafael Henriques

Exclusivo

No aniversário do SNS, a sua prenda é a privatização

A criação das USF-C irá agravar os problemas do SNS, desviando recursos necessários e vitais. É a prenda perversa para o SNS: a sua privatização e atomização.

Exclusivo

Regresso às aulas

O erro foi reconhecido e voltou-se à escrita com papel e lápis, aos cadernos de apontamentos e aos livros não digitais. Computadores e tabletes são instrumentos auxiliares, depois dos alunos aprenderem a ler e escrever por mão própria.

Exclusivo

O meu diário: Universidade

Coitada, pensei seu, não merecias! Talvez tenhas a sorte de ter uma das profissões mais nobres do mundo, mas das mais geradoras de sofrimento. Vais trabalhar imenso para tirar o curso (...).

Exclusivo

Postal das Caldas: 2. Termalismo

Negro, nas Caldas, será o futuro, se não houver gente conhecedora a tratar do problema e capaz de pôr em prática o que deve ser feito e a uma escala ambiciosa.

Opinião

Adélia Lopes

Exclusivo

Con(textos) da “semestralização” do ano letivo

A semestralidade inscreveu nos territórios educativos novas formas de organização e avaliação do trabalho de alunos, mais adequadas aos contextos e às necessidades específicas dos mesmos.

Exclusivo

Dias inesquecíveis

Para as crianças que têm agora o seu primeiro dia de aulas, a magia das manhãs revela-se entre sonhos e medos, cabendo aos pais e educadores um papel fundamental na vitória dos sonhos.

Exclusivo

Passageiro do tempo: Orçamentos leva-os o vento

E nós assistimos a estes jogos políticos com o enfado de quem já viu este filme e entre dois impropérios e um xanax invocamos a santinha da nossa devoção pedindo-lhe que nos livre de males maiores e ilumine estas almas para que não caiam, de vez, na perdição… e nós com elas.

Exclusivo

Desporto é escola de valores

O papel dos clubes tem como denominador comum a utilidade pública e merece ser acarinhado pelo Estado e pela sociedade.

Opinião

Rui Gomes Pedro

Exclusivo

Emigrante, eu me confesso

Partilho o meu testemunho, de França. No início dos anos 60, os portugueses arriscavam a vida, saíam prontos a aceitar tudo, a maioria com a 4ª classe, escolaridade máxima obrigatória. Raramente vinham a Portugal. Conheci mais tarde, nos anos, 90 quem tivesse tido dois empregos, um diurno e outro noturno, que lhe dava salário adicional, ou quem pouco dormisse para responder aos objetivos do patrão, que exigia o dobro do trabalho do ativo legal. Foi o tempo da mais rude sobrevivência. Também foi o tempo da criação da identidade e qualidade do trabalho português, que sempre respeitou a cultura e regras do país acolhedor. As senhoras que iam ter com seus namorados ou maridos tinham uma aspiração profissional, chegar a “guarda do imóvel”, para obter um alojamento familiar, incluído no salário, que permitisse inscrever os seus filhos nas melhores escolas públicas. A título de exemplo, a zona mais ‘desejada’ de Paris, o triângulo dourado, era liderado por famílias portuguesas. Entre os dias de hoje e esses tempos, houve um período muitíssimo duro para os lusodescendentes, que nasceram e cresceram conjuntamente com os nativos, sendo alvos de chauvinismo, indiferença, de piadas e de olhares que os classificavam de classe inferior. É o período mais marcado dos anos 80 com as idas de verão em família, trazendo no carro tudo o que nunca conseguiriam obter se ficassem em Portugal. Eu vivi nestes tempos, enquanto privilegiado, fazia os meus estudos superiores de Comércio em França, numa “Grand École”, no início dos anos 90. Jovem, não entendia como era possível ser tão excluído socialmente. É graças a este esforço de duas gerações de emigrantes que somos hoje muito valorizados. Todos sabem que a nossa força é a nossa nação. Ser português lá fora é ter espírito de competitividade e acima de tudo triunfar com provas de humildade e serviço, demonstrar junto de todos os outros que o povo português é trabalhador, honrado, muito bom amigo. A terceira geração está bem presente e totalmente estabelecida socialmente. Uma geração que só é possível identificar pelo nome e nada mais. Enquanto professor é um orgulho ver, frequentemente, lusodescendentes nas minhas aulas, a frequentar esta universidade de topo francesa. Dá gosto ver o seu empenho nos estudos. Portugal é hoje o país mais exótico da União Europeia. Os lusodescendentes vêm às escapadinhas. Vêm-se menos casas fechadas, há mais fluxos aéreos. A UE ajudou muito. Uniformizou padrões de conhecimento e aprendizagem, bem como a oferta de produtos e serviços. O que falta então? Os governantes têm de ver a diáspora com um foco de exclusividade. Podem começar já através do aumento de consulados, com serviços digitais à altura do que nós estamos acostumados a aceder junto dos serviços públicos locais. Há falta de provas dadas aos emigrantes em como Portugal lhes dá uma vida melhor. Há que criar ações concretas com os emigrantes no campo da continuidade da educação em Portugal, recrutamento de lusodescendentes para emprego local e de captação luso-empresarial para Portugal. Basta que se trabalhe para os emigrantes e com eles, da mesma forma adotada para acolher outras comunidades que escolhem Portugal como destino. Toda a diáspora dispõe de uma dupla cultura, são poliglotas, têm dupla cidadania e têm laços compactos e conhecimento real de funcionamento dos países para onde Portugal pretende exportar. Urge efetuar ações concretas exclusivas para quem é emigrante. Dizer que gostam muito dos emigrantes e dão muito valor ao trabalho por eles exercido, para quem é emigrante, traduzido à letra é: muita parra e pouca uva.

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.