Eu: Tens que estudar! Tens trabalhos de casa para fazer!
Ela: Mas eu tive “Bom” nos testes!
Eu: “Bom”, não é “Muito bom!
Será esta a frase certa?
Acho que só daqui a uns anos terei a resposta.
Quando sabemos que são inteligentes, que têm capacidade, mas o que gostam mesmo é de que alguém se preocupe por eles, não devem existir margens para “descanso das tropas”.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Evito ao máximo as ajudas, as muletas, porque desejo que elas sejam autónomas, responsáveis, independentes.
É verdade que muita coisa mudou, mas não podemos cair no erro de pensar que “ antigamente era melhor”. Não. Hoje vivemos numa sociedade diferente. Melhor numas coisas. Pior noutras. Mais exigente. Mais apressada. Mais intensa. Mais competitiva. E, é para este mundo que os temos de preparar.
Não me preocupa o grau de exigência, a necessidade de estudarem mais do que nós estudávamos, preocupa-me sim, a falta de tempo para brincarem, para experienciarem, para descobrirem, para saberem o que são e o que querem ser.
Ajudá-los neste caminho, é este, hoje, o nosso papel. Fazê-los seguros nas escolhas, fortes nas convicções, mais atentos às pessoas e menos às coisas. E acima de tudo, felizes.
Acredito que, todos os dias, eles nos dão pistas sobre o caminho a percorrer. Nós, só temos de estar….mesmo estar!
(texto publicado na edição de 22 de maio de 2014)