Visto

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24/04/2024

Praia da Vieira Elas voam e grasnam sorrateiramente assim que o barco de arte xávega entra no mar. Sabem que dentro de hora e meia o petisco chega ao areal e depois só têm que tentar a sua sorte. À medida que os 400 metros de cordas são enrolados, as gaivotas começam a acumular-se nos telhados, no mar e nas dunas. O “tiro de partida” dá-se quando os tratores puxam o saco, carregado de peixe da costa. Levantam voo em direção à rede e nem as dezenas de pessoas, de telemóvel em punho, que se apressam a espreitar para o tesouro que a rede traz, as afastam.
Sábado, tal como nos últimos dias, a cena repetiu-se duas a três vezes. Alheios à presença das aves, ficam os pescadores, preocupados em preparar o barco para nova viagem e manter viva esta arte. Foto: MG