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Cultura

Óbidos enche-se de livrarias e é "elevada" a Vila Literária

Óbidos é, desde 13 de junho, Vila Literária: muitas e variadas livrarias repletas estão à espera de visitantes, no arranque de um projeto que vai crescer nos próximos anos.

Óbidos é, desde 13 de junho, Vila Literária: muitas e variadas livrarias repletas estão à espera de visitantes, no arranque de um projeto que vai crescer nos próximos anos.

Neste início da Vila Literária, há duas livrarias generalistas, uma de livros novos, outra de livros usados e as restantes serão espaços temáticos.

A lançamento do projeto acontece em simultâneo com a realização da Feira do Livro de Óbidos, entre 13 e 30 de junho.

“Esta feira do livro será uma espécie de uma mostra daquilo que vão ser as livrarias que pretendemos abrir ao longo de 2013, 2014 e 2015”, explica José Pinho, da Sociedade Vila Literária de Óbidos.

Segundo o responsável, a Vila Literária é “uma iniciativa conjunta da Ler Devagar (LX Factory-Lisboa), da livraria Histórias com Bicho (Casais Brancos – Óbidos) e do Município de Óbidos, com o apoio dos editores e de outros livreiros , e é inspirado noutras cidades do livro que existem pela Europa, tem uma outra componente: a partir de 2014, vamos fazer festivais literários. Um grande festival anual, na primavera, depois três festivais temáticos. É isso que nós queremos, porque Óbidos está muito ligada à cultura e à criatividade”.

Para o presidente da Câmara de Óbidos, Telmo Faria, a Vila Literária significa “uma rede com muitas livrarias” que vai marcar, “definitivamente, um lugar fixo entre os grandes destinos culturais internacionais”.

Em Óbidos, a partir desta semana, das 10 às 22 horas, é possível visitar as livrarias Histórias com Bicho, nos Casais Brancos (infantil), do CDI – Centro de Design de Interiores (Design e Moda), do Mercado (alfarrabista, viagens, turismo, gastronomia e vinhos e CD), da Galeria Nova Ogiva (artes e arquitetura), do Museu (história, património e arqueologia), do Museu Abílio (cinema, teatro e artes performativas) e a Grande Livraria de Santiago (generalista).

Durante a Feira do Livro de 13 a 30 de junho, de quinta a domingo, estão também abertas as livrarias da Adega – no EPIC (junto à porta da vila), da Praça (na Praça de Santa Maria) e a “Livraria Vão de Escada” e a “Galeria L”, com uma exposição de fotografia de José Manuel Rodrigues (no edifício dos Correios).

Para este fim de semana, a programação da feira inclui autores que falam de livros, documentário, teatro, poesia, performance e música com:

Dia 14 de junho, sexta-feira
19h – José Eduardo Agualusa – livro “A Vida no Céu”, edição Quetzal, na livraria do Mercado
22h – Irmãos Catita, com Manuel João Vieira – concerto no jardim do chocolate lounge

Dia 15 de junho, sábado
11h – “Poesia à la carte” – Andante Associação Artística – no jardim da Livraria do Mercado
16h – “Poesia à la carte” – Andante Associação Artística – na livraria Histórias com Bicho,
19h – Rita Almeida Carvalho – livro “A Concordata de Salazar”, edição Temas e Debates – na livraria de Santiago

Dia 16 de junho, domingo
11h – As fábulas de La Fontaine – Lua Cheia Teatro (Livraria Histórias com Bicho)
16h – Teatro de sombras com Vanda Gaspar – O gafanhoto canhoto (Livraria Histórias com Bicho)
16h – Autores falam de livros com Ana Luisa Amaral (Livraria do Mercado)
17h – Sessão de Poesia com Teresa Coutinho (Livraria Nova Ogiva)
18h – Documentário – Entre dois Rios e outras Noites – de Nuno Santos e João Nuno Soares com Ana Luisa Amaral, Laborinho Lúcio, Maria Irene Ramalho, Marinela Freitas, Nuno Carinhas, Maria de Lurdes Sampaio, Lauren Mendinueta, entre outros (Livraria de Santiago)


Secção de comentários

  • fredmira disse:

    Estranha condição esta em que o nosso país vive! Neste momento da nossa história, as notícias que ainda dão conta de algum progresso civilizacional, abandonaram os órgãos de comunicação social nacionais e voltam a só ser possíveis de encontrar na imprensa regional. Tal como acontecia antes do 25 de Abril de 1974. Foram disso exemplo o "Notícias da Amadora", "Jornal do Fundão", etc.
    Quem como eu visita todas as manhãs a imprensa de todo o país, constata com facilidade como, a cultura, para dar um exemplo, apenas tem um espelho de realidade na imprensa regional.
    Ajudados pelas plataformas on-line, a comunicação social regional, volta a ser o fiel depositário da informação real dos nossos dias portugueses.
    Sabemos que nem sempre assim foi, pelos anos 90' a imprensa regional estava na mão de meia dúzia de caciques. O caso de Évora é flagrante e os seus "jornais de sucateiro".
    Esta é a responsabilidade de futuro da comunicação social regional, livre e……nacional!

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