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Sociedade

Autarcas da região em Bruxelas discutem fundos comunitários

“Temos de desburocratizar”. O excesso de burocracia compromete a aplicação dos fundos comunitários na região, defende António Lucas, presidente da ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, entidade que promoveu de 6 a 8 de Julho uma visita de informação à Comissão Europeia, em Bruxelas.

“Temos de desburocratizar”. O excesso de burocracia compromete a aplicação dos fundos comunitários na região, defende António Lucas, presidente da ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, entidade que promoveu de 6 a 8 de Julho uma visita de informação à Comissão Europeia, em Bruxelas. Os fundos comunitários e a sua aplicação foram temas fortes dos trabalhos. O autarca da Batalha sintetiza o tom pessimista que marcou esta iniciativa: “O que ouvimos não abona muito em termos de optimismo”.

Os técnicos superiores da Comissão que receberam a delegação de Leiria, apontaram um cenário pouco animador face às fracas taxas de execução do QREN que, no caso da região Centro, ronda os oito por cento. António Lucas recorda que ainda este ano será avaliada a aplicação do QREN e com essas baixas taxas de execução, é expectável que Portugal e a região não fiquem bem na fotografia. O principal culpado? O excesso de burocracia.

“Houve três anos de perda de tempo em que se procuraram criar regulamentos mais complexos e burocratizados que noutros países maiores que Portugal”, refere.

A comitiva composta por autarcas, responsáveis associativos e jornalistas, teve ainda oportunidade de tomar contacto com previsões pouco animadoras para o futuro da economia portuguesa, espartilhada pela dívida (226% do PIB), elevado desemprego, fraco crescimento e queda de competitividade. Em parte, concordam os técnicos, resultado de uma aplicação pouco conseguida das verbas comunitárias. E “sem dinheiro não há festas”, resumiu um dos oradores.

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