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Cultura

Calema agitam primeiro dia da Feira de Leiria

A Feira de Leiria arranca hoje, dia 29, e o primeiro concerto é da banda Calema, às 22 horas.

A Feira de Leiria abre portas hoje, sábado, dia 29, para cerca de um mês de muita diversão, gastronomia, artesanato, convívio, experiências e música.

A abertura oficial está marcada para as 15 horas e o primeiro concerto terá início às 22 horas, a cargo de Calema, que trazem até Leiria o balanço pop com tonalidades africanas. Antes, às 21h30, haverá um espectáculo de fogo de artifício.

Os últimos dias foram dedicados aos preparativos para o certame que, este ano, conta com mais de 30 equipamentos de diversão, 230 expositores, meia centena de espaços de restauração, tudo reunido num recinto com mais de 45 mil metros quadrados, na zona desportiva da cidade.

Amanhã, domingo, o protagonismo no Palco Leiria vai para o músico leiriense João Miguel, que atua também a partir das 22 horas.

O programa de concertos prossegue com a atuação da banda Paus (5 de maio), Bárbara Tinoco (6 de maio), Bagunçada (12 de maio), Nena (dia 13), Elsa Gomes (dia 14), Wet Bed Gang (dia 19), Emanuel (dia 20), Os Quatro e Meia (dia 21), Inês Apenas e Francisca (dia 22) e Banda Kroll (dia 26).

As propostas musicais concentram-se num único palco e têm entrada livre.

Há ainda espetáculos de folclore, do Inatel com bombos do Fundão, cante Alentejano, cavaquinhos de Braga e adufeiras de Idanha, assim como concertos da Associação das Filarmónicas do Concelho de Leiria, ao longo dos 30 dias do evento.

Segundo a vereadora responsável pelos Grandes Eventos do município de Leiria, Catarina Louro, “perto de 800 mil pessoas” passaram em 2022 pela Feira de Leiria, antevendo-se um recuo para números pré-pandemia.

“Assistimos em 2022 a uma adesão incrível aos eventos, toda a gente conhece bem as razões. Saímos de uma pandemia e de constantes recolhimentos obrigatórios. Todos os eventos tiveram uma adesão incrível e a feira não foi exceção. Este ano, penso que vai ser mais moderado, mas é a nossa expectativa conseguir atingir os habituais 650 mil”, avançou.

A Feira de Leiria, “o primeiro grande evento deste ano”, vai ajudar a perceber “qual a adesão e o interesse das pessoas”.

“Nós achamos que este ano o que vai chamar mais gente à feira são, de facto, os concertos. Logo no primeiro dia temos Calema. No ano passado, as pessoas acabavam mais por ficar nos divertimentos e na praça da restauração. Este ano, pode mudar um bocadinho o que as pessoas procuram”, considerou a vereadora.

Nesse sentido, uma das principais mudanças passa por concentrar toda a programação musical num palco, prescindindo do palco no interior do Estádio Municipal de Leiria.

“Optámos por deixar o palco Estádio e apostarmos apenas no palco Leiria que se situa dentro do recinto, também por uma questão de sustentabilidade financeira”, justificou Catarina Louro.

Em compensação, “melhorou-se um pouco mais a programação que se tinha no palco Leiria habitualmente, com conhecidos artistas nacionais, mantendo a gratuitidade”.

O impacto económico previsto em Leiria com a feira “é muito elevado”, na casa dos seis milhões de euros. A vereadora disse que o número, associado ao de visitantes esperados, é reflexo do trabalho que tem sido feito para mostrar “Leiria como capital cheia de cultura, eventos de entretenimento e familiares”.

“Consideramos que conseguimos atrair mais pessoas, porque lhes fazemos chegar este nosso perfil e nossa oferta”.

Concretamente no evento, a par dos artistas convidados, a vereadora destacou “a roda gigante, um ícone da feira”, e a aposta na racionalidade ambiental, com a sustentabilidade a ser o tema este ano.

“A grande novidade deste ano será a temática”, frisou Catarina Louro, antecipando várias ações de sensibilização, reforço de ecopontos, fornecimento de água por mochileiros ou a interdição a copos de utilização única.

Reconhecendo que o desafio “é muito grande”, a vereadora revelou esperar “a ajuda de toda a gente”, agentes económicos e público, para atingir um objetivo traçado.

“A nossa perspetiva neste âmbito é que daqui a três edições já seja um ecoevento. Temos a humildade de reconhecer que não é de um ano para o outro que o conseguimos fazer, até porque a feira não depende apenas do município, mas de um conjunto de pessoas e parceiros. Este é um primeiro grande passo nesse sentido”, concluiu.

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