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Sociedade

Basílio Horta confiante em entendimento alargado

O cabeça de lista do PS pelo círculo de Leiria às legislativas, Basílio Horta, revelou hoje estar confiante num entendimento entre PS, PSD e CDS-PP sobre a ajuda externa, lamentando a posição do BE e do PCP.

O cabeça de lista do PS pelo círculo de Leiria às legislativas, Basílio Horta, revelou hoje estar confiante num entendimento entre PS, PSD e CDS-PP sobre a ajuda externa, lamentando a posição do BE e do PCP.

Em Leiria, onde hoje entregou a lista de candidatos a deputados, Basílio Horta escusou-se a comentar eventuais medidas que a “troika” poderá impor ao país, como o pagamento dos subsídios de Natal e de férias de 2012 em títulos de tesouro.

“Não vale a pena estarmos a comentar medidas avulsas, há de haver um momento em que nós vamos ter o quadro completo e esse quadro completo seguramente vai ter o apoio não só do PS mas também, com certeza, do PPD/PSD e do CDS”, afirmou o candidato, acrescentando: “E pena é que não tenha do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista”.

Salientando ter “muita pena” que BE e PCP “se tenham afastado deste diálogo”, Basílio Horta considerou que esta situação torna “um pouco inútil até o voto neles” e prometeu comentar as medidas quando for público o “quadro completo”.

Já confrontado com a notícia do Jornal de Negócios que dá conta de uma proposta do grupo de reflexão Mais Sociedade de que o recurso ao subsídio de desemprego deve implicar a redução de direitos na pensão de reforma, Basílio Horta declarou: “Isso não tem sentido nenhum, deve haver gralha com certeza, não admito que nenhuma pessoa possa dizer uma coisa dessas”.

O grupo de reflexão Mais Sociedade foi formado a convite do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, e deverá apresentar no sábado contributos para o programa eleitoral dos sociais-democratas, que será apresentado na primeira semana de maio.

Basílio Horta admitiu ainda que vão ter que existir “sacrifícios” para os portugueses e que “ninguém pode prometer outra coisa”.

“Mas têm que ser distribuídos com equidade”, advertiu Basílio Horta, defendendo que “quem menos pode” deve “ter menos sacrifícios”.

Questionado se não têm sido impostos sacrifícios com equidade, o presidente da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal respondeu: “Pode-se melhorar sempre”.

 

 

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