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Sociedade

Presidente da Câmara de Leiria defende Educação Cívica desde o 1º Ciclo

O presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, defende a introdução da disciplina de Educação Cívica desde o 1.º ciclo de escolaridade, vocacionada para a área do ambiente.

O presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, defende a introdução da disciplina de Educação Cívica desde o 1.º ciclo de escolaridade, vocacionada para a área do ambiente.

Raul Castro

O autarca avançou com a ideia durante a cerimónia de abertura do 3º Encontro Nacional do Projeto Rios, que decorreu sábado no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria.

Para Raul Castro, a disciplina de Educação Cívica devia ter como principal objetivo alertar para a necessidade de respeitar o Ambiente. “A educação deve começar logo pelo 1º ano do Ensino Básico para salvaguardarmos o futuro de todos nós”, salientou.

Falando do Projeto Rios, o presidente valorizou a adoção de planos de reabilitação de rios e ribeiras. “Este século começa a apresentar situações de crise mundial na oferta de água potável, pelo que a conservação dos cursos fluviais é imprescindível.”

Segundo o coordenador nacional do Projeto Rios, Pedro Teiga, referiu que Portugal tem 250 troços de rios adotados, o que corresponde a cerca de 125 quilómetros.

Cada grupo de voluntários, explicou Pedro Teiga, adota 500 metros de um determinado troço de um rio. O objetivo é “criar uma rede de monitorização de rios e ribeiras por grupos locais organizados”, contribuindo para a “implementação de soluções sustentadas para os problemas dos ecossistemas fluviais”.

Os grupos, através de uma metodologia de observação”, assumirão a “responsabilidade de vigilância e proteção do troço do curso de água que selecionaram, contribuindo assim para a melhoria sustentada dos recursos hídricos em geral, e do processo de reabilitação do seu troço, em particular”.

Pedro Teiga disse ainda que uma das principais dificuldades do projeto é a falta de financiamento. “Estamos a trabalhar essencialmente com voluntariado e precisamos que os nossos decisores acreditem neste tipo de projeto pois o voluntariado é bom mas não chega”.

O coordenador do projeto lembrou que são precisos meios económicos para fornecer kits às pessoas e ter uma logística adequada a este tipo de projeto de âmbito nacional.

A “falta de cultura de participação pública” é outra barreira ao projeto, que Pedro Teiga espera combater com o “passa a palavra” e de informação de qualidade.

Pedro Teiga afirmou que o Projeto Rios pretende ajudar a cumprir a legislação nacional e europeia, que visa garantir um “bom estado ecológico das linhas de água e das massas de água até 2015”.

Lusa

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