Preservar memórias, proteger o presente e o futuro. A convite da cerâmica Umbelino Monteiro, especialistas vincaram em Leiria a importância da reabilitação no ordenamento do território.
O que têm em comum o Mosteiro dos Jerónimos, o Palácio de Monserrate em Sintra (na foto) e o Castelo de Leiria? O nome, e o saber, da Umbelino Monteiro, uma histórica cerâmica com sede em Pombal. Há 30 anos presente no mercado da reabilitação, a empresa organizou um seminário dedicado ao tema reabilitar com história. Principal conclusão: “a reabilitação do patrimonio é uma forma de cultura fundamental para a preservação da história, da cultura e da identidade de um povo”, refere um comunicado sobre o evento.
Fundada em 1959, especializada em telhas e acessórios para coberturas, a Umbelino Monteiro interveio na reabilitação da Sé de Viseu e do Convento de Cristo em Tomar. Em Leiria, participou nas obras de recuperação da Casa dos Ataíde, do Edifício Rodrigues Lobo, do Convento de Santo Agostinho e do Moinho do Papel. Em todos os projetos, procura apresentar “produtos pioneiros e inovadores”.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>No passado dia 18 de Abril, a empresa juntou na mesma conversa o presidente da Câmara Municipal de Leiria (Raul Castro), a coordenadora do Gabinete de Reabilitação Urbana da Câmara de Leiria (Vitória Mendes) e os arquitetos Charters Monteiro, Helena Veludo e Rui Órfão, entre outros. Depois das intervenções em sala, seguiu-se um roteiro nas ruas da cidade sob o comando de Joaquim Ruivo, o presidente do CEPAE – Centro de Patrimonio da Estremadura. Foi a oportunidade de revisitar e reinterpretar edifícios emblemáticos de Leiria que tiveram a intervenção da Umbelino Monteiro. Um tempo dedicado à memória para melhor planear o que aí vem.