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Cultura

Leiria encheu-se de felicidade (video)

Pediram-se abraços e deram-se sorrisos. O primeiro dia da felicidade contagiou a cidade. Ninguém ficou indiferente às mensagens positivas espalhadas pelas ruas de Leiria.

 

Pediram-se abraços e deram-se sorrisos. O primeiro dia da felicidade contagiou a cidade. Ninguém ficou indiferente às mensagens positivas espalhadas pelas ruas de Leiria.

Ainda o sol estava escondido e Leiria já sorria. Balões espalhados pela cidade, smiles que davam cor a bancos de jardim, frases encorajadoras e semáforos de luz verde sorridente. Quem se lembraria de tal coisa? Associação Fazer Avançar (AFA) é a resposta. Cerca de 45 voluntários meteram mãos à obra e coloriram terça-feira, dia 22 de maio, a cidade para o 1º Dia da Felicidade em Leiria.

Depois de tudo pronto, era hora de começar a distribuir abraços e sorrisos. A ação começou junto ao Teatro José Lúcio da Silva e os passantes foram surpreendidos com pedidos de abraços: “Dê-me um abracinho, é grátis!”.

Em Leiria, era dia do município, data comemorada com uma cerimónia solene, precisamente naquele teatro. Coincidência? Talvez não. “Estas pessoas têm muitas responsabilidades e precisam de abraços e sorrisos”, atira Hugo Aguiar, presidente da AFA, entidade que organizou o “1º Happiness Day”.

Muitos “mimos” já tinham sido trocados quando o presidente da autarquia chegou. Raul Castro foi intercetado pelos voluntários e entrou no espírito, dando alguns abraços. Recebeu um smile no casaco mas o adereço “desapareceu” depois de alguns momentos. Enquanto no teatro se discursava sobre as dificuldades que Leiria atravessa, lá fora ofereciam-se abraços e os sorrisos contagiavam. A felicidade tinha saído à rua. De megafone em punho, um dos voluntários elogiava os transeuntes: “A senhora é linda, lembre-se sempre disso, seja feliz”, “Tenho a certeza que o senhor faz um ótimo trabalho, continue assim”, dizia o “pivô brutal”.

“É uma ideia excelente, as pessoas devem sorrir cada vez mais, este abraço soube mesmo bem!”, disse Aquilino Ribeiro (na foto ao lado, com a esposa), um dos muitos leirienses que foram “apanhados” pela iniciativa.

“Papá, onde estão a dar abraços grátis?”, “Sabe mesmo bem um abraço pela manhã”, ouvia-se pelas ruas da cidade.
Na praça Rodrigues Lobo, um megafone desafiava as pessoas a dizerem “algo simpático”. Os mais novos, curiosos e destemidos, deliciaram-se com a ação.

Entre um abraço e um sorriso, o “muro das inspirações”, na avenida Heróis de Angola colocava a nu os pensamentos e desejos de quem quis deixar uma mensagem.

O dia chegava ao fim e Hugo Aguiar irradiava orgulho: “Às vezes basta um sorriso de uma pessoa ou um olhar diferente para sentir que valeu a pena. E hoje valeu a pena tantas vezes”.
A avaliar pela quantidade de sorrisos espontâneos, esta terá sido o dia mais feliz, numa cidade em que até as estátuas sorriram!


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