Evite zonas secas, espaços onde existam animais abandonados e os períodos da manhã e da noite. Com a chegada do calor, a probabilidade do seu animal de estimação, seja um cão ou um gato, “agarrar” uma ou outra carraça aumenta.
Desde coleiras, pipetas e pulverizadores, tudo serve para manter estes parasitas afastados. Será suficiente? Nem sempre. Por isso, Sofia Cunha, da Clínica Veterinária dos Milagres, recomenda que se adotem comportamentos preventivos: “não circule com o animal por zonas que sabe à partida serem muito infestadas, onde há populações de animais abandonados por exemplo”, “o amanhecer e anoitecer são períodos de maior atividade dos ixodídeos”, vulgarmente conhecidos como carraças, e as consultas de rotina e os testes de despiste “ajudam a ter a certeza que tudo está sob controlo”.
Febre, letargia, anorexia e perda de peso são alguns dos sintomas que provocam a vulgarmente conhecida “febre da carraça” e que facilmente se confundem com outras doenças, atingindo quer animais, quer humanos. Em caso de deteção, o acompanhamento veterinário e hospitalar deve ser uma prioridade.
“É do maior interesse por uma questão de saúde pública a vigilância e aplicação de medidas profiláticas”, diz Sofia Cunha, salientando que “o verão chegou agora, mas as carraças já cá estão”.
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Marina Guerra
marina.guerra@regiaodeleiria.pt