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Conferência do REGIÃO DE LEIRIA debate um Portugal com futuro

E aqui chegados, que caminhos se abrem para um Portugal com futuro? Parte da resposta chega pela perspetiva de Luís Amado e António Domingues de Azevedo, oradores do décimo jantar-conferência do REGIÃO DE LEIRIA, que acontece na próxima sexta-feira, em Monte Real.

E aqui chegados, que caminhos se abrem para um Portugal com futuro? Parte da resposta chega pela perspetiva de Luís Amado e António Domingues de Azevedo, oradores do décimo jantar-conferência do REGIÃO DE LEIRIA, que acontece na próxima sexta-feira, em Monte Real.

Com o momento político, social e económico em pano de fundo, a noite de 23 de novembro vai libertar o palco para empresários e gestores da região que se destacaram no último ano. Os tradicionais troféus atribuídos pelo nosso jornal premeiam os melhores exemplos empresariais, escolhidos após reflexão interna e consulta junto do mercado.

Mas, no Palace Hotel de Monte Real, a partir das 19h30, os participantes no jantar-conferência do REGIÃO DE LEIRIA vão também conhecer a edição 2012 da revista GUIA DO EMPRESÁRIO, desta vez dedicada ao tema “As empresas são as pessoas”.

Cabe a Domingues de Azevedo, bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, inaugurar o programa. O responsável tem defendido que há vida além do défice, criticando o que chama de excesso de austeridade na tentativa de ordenar as contas públicas. Para Domingues de Azevedo, era experimentalismo descer a TSU através da subida das contribuições dos trabalhadores.

Quanto à carga fiscal prevista no Orçamento do Estado para 2013, o bastonário alerta para o risco de realização da curva de Laffer – ou seja, à enorme subida de impostos pode corresponder uma descida da receita tributária, devido a efeitos recessivos e ao crescimento da economia paralela.

Na próxima sexta-feira, os caminhos para um Portugal com futuro passam também pela intervenção de Luís Amado. Recentemente, o antigo ministro defendeu a necessidade de uma remodelação ministerial para reforçar a autoridade do Governo. Luís Amado recomenda ao executivo de Passos Coelho que dê mais atenção ao eleitorado, e não apenas aos credores.

Neste sentido, mostra-se favorável a uma tentativa de renegociação com a troika, com o objetivo de rever as metas do programa de ajustamento. O presidente do Banif salienta que o contexto europeu é hoje mais favorável a Portugal, podendo ser aproveitado para iniciar uma viragem na governação.

Os oradores

Domingos Azevedo – Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, foi deputado pelo Partido Socialista à Assembleia da República durante três legislaturas, entre 1983 e 1991, em que integrou a Comissão Parlamentar de Economia e Finanças. Acumula também experiência como gestor de empresas de contabilidade e fiscalidade. Esteve na fundação da associação dos Técnicos Oficiais de Contas e lidera a representação do sector há 14 anos, tendo presidido à Câmara dos TOC, entretanto convertida em Ordem. Nasceu em Vila Nova de Famalicão há 62 anos.

Luís Amado – Natural de Porto de Mós, o atual presidente do conselho de administração do banco Banif tem 59 anos e foi ministro da Defesa, ministro dos Negócios Estrangeiros e ministro de Estado no período entre 2005 e 2011, durante os governos de José Sócrates. Antes tinha desempenhado funções de secretário de Estado e de deputado à Assembleia da República. Licenciado em Economia pela Universidade Técnica de Lisboa, foi também consultor de empresas e auditor do Tribunal de Contas. Em 2012, participou numa reunião do grupo Bilderberg.

Cláudio Garcia
claudio.garcia@regiaodeleiria.pt

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