Assinar
Saúde

Alerta contra cogumelos venenosos parecidos com espécie comestível

Se tem por hábito apanhar e consumir cogumelos silvestres, este alerta é para si. Existe uma nova espécie venenosa de cogumelos semelhante à macrolepiota procera, a espécie mais apanhada e consumida em Portugal.

Se tem por hábito apanhar e consumir cogumelos silvestres, este alerta é para si. Existe uma nova espécie venenosa de cogumelos semelhante à macrolepiota procera – conhecido como frade, gasalho, marifusa, da calcinha, púcara, roca ou tortulho -, a espécie mais apanhada e consumida em Portugal.

Cogumelo venenoso assemelha-se ao conhecido por “frade”

O aviso parte da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) que identificou vários casos de intoxicação associados à ingestão de cogumelos macrolepiota venenata. “Ultimamente, fruto da observação de anos com outonos mais quentes, tem-se notado o aparecimento, com alguma frequência, de exemplares macrolepiota venenata”.

A DRAPC atribui a ingestão esporádica da espécie venenosa à falta de atenção às características particulares do macrolepiota procera, ao desconhecimento de uma espécie não comestível muito semelhante e à ideia de que o alho e objetos em prata podem comprovar a comestibilidade dos cogumelos.

O macrolepiota venenata distingue-se pela “forma atarracada; o chapéu, inicialmente globoso, não tem mamilo central; a cutícula rompe-se mais radialmente e as escamas são maiores e menos uniformes; as lâminas avermelham ao toque; o pé é liso e o bolbo do pé é marginado; o anel é pouco ou nada móvel, mais simples e central; e toda a carne avermelha ao corte”.

Para mais informações, consulte a página www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/mproceravenenatafinal.pdf.

(Notícia publicada na edição de 7 de fevereiro de 2013)


Secção de comentários

Responder a joao gabriel Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados