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Cultura

Grupo Proteção Sicó volta a contestar obras no Cardal, em Pombal

O Grupo Proteção Sicó pediu a intervenção, com carácter de urgência, da Direção Regional de Cultura do Centro no largo do Cardal.

O Grupo Proteção Sicó (GPS) pediu a intervenção, com carácter de urgência, da Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) no largo do Cardal.

Largo do Cardal

A organização ambientalista teme que as obras em curso no centro da cidade de Pombal levem à destruição do património arqueológico existente no local.

Numa carta enviada à DRCC, o GPS cita documentos históricos para mostrar a possibilidade de, no largo do Cardal, existirem ainda vestígios do forno comunitário que está na origem das festas do Bodo, bem como do cemitério do convento de Santo António do Cardal e da Capela de Nossa Senhora de Jerusalém. E lembra que a via romana existente na região pode ter passado naquele local.

O GPS pede, por isso, que a DRCC determine a realização de trabalhos arqueológicos no Cardal, com vista à “proteção e a valorização do património arqueológico ali existente”.

A Câmara de Pombal diz ainda não ter sido notificada pela DRCC e desvaloriza a questão, frisando que o projeto em curso foi aprovado pelo IGESPAR. “Temos um arqueólogo e um antropólogo no local e até já foram descobertos e catalogados uns muros e umas ossadas”, assegura o adjunto do presidente da Câmara, Paulo Almeida.

Esta não é a primeira vez que o GPS toma posição pública a propósito das obras em curso no Cardal. No arranque os trabalhos, a organização tentou, sem sucesso, travar o abate de seis plátanos.

(Notícia publicada na edição de 4 de abril de 2013)

Sandra Mesquita Ferreira
sandra.ferreira@regiaodeleiria.pt

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