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Vinhos do Douro começam em terrenos do Vale do Lis

Quem passa nos campos do Lis apercebe-se da transformação: uma mancha verde e vermelha, cada vez mais evidente, que é uma espécie de incubadora de vinhas.

Quem passa nos campos do Lis apercebe-se da transformação: uma mancha verde e vermelha, cada vez mais evidente, que é uma espécie de incubadora de vinhas.

Os viveiristas de Leiria aproveitam o embalo das marcas portuguesas de vinho e estão a produzir enxertos de variadas castas que depois são plantados nas principais regiões vinícolas, incluindo o Douro, o Minho e o Alentejo.

Alguns dos melhores tintos, verdes e brancos do país começam a nascer aqui, muito antes da influência do solo e do clima na qualidade das uvas.

Segundo Henrique Damásio, técnico da Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Lis, o desenvolvimento de porta-enxertos (bacelo) e de enxertos-pron­tos tem atualmente “muito maior expressão” neste perímetro agrícola, existindo cerca de “uma dezena de produtores” a vender para “todo o país”.

Segundo Pedro Martins, engenheiro agrícola da Cooperativa de Felgueiras, que há mais de uma década se abastece em Leiria, as condições que se encontram nos campos do Lis, nomeadamente os solos arenosos, “são favoráveis para o enraizamento dos portas-enxertos e para a engorda”, além de outros fatores aqui presentes, como a disponibilidade de água e os terrenos planos.

Leia a reportagem completa na edição de 20 de junho de 2013

Há 10 produtores dedicados à produção de bacelo e enxertos-prontos numa área que totaliza 15 hectares (fotografia: Joaquim Dâmaso)

Cláudio Garcia
claudio.garcia@regiaodeleiria.pt

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