Música e dança para fazer pensar o nosso papel no espaço. É este o desafio do festival Música em Leiria 2014, que chega a 30 de maio mais pequeno do que o habitual devido aos constrangimentos financeiros, mas com a garantia do Orfeão de Leiria de que manterá a qualidade de sempre.
A 8 de junho juntam-se em palco o Coro do Orfeão de Leiria, o Coro da Câmara do Orfeão de Leiria, o Royal Voices Choir e a Orquestra Sinfónica de Leiria interpretando o “Requiem”, de Fauré. Neste espetáculo serão ainda apresentadas obras em estreia absoluta de compositores do Orfeão de Leiria.
“Fuga para a América Latina” com os Camerata Atlântica, sob a direção de Ana Beatriz Manzanilla, ouve-se no festival a 14 de junho. Neste concerto, apresenta-se a forma musical “Fuga” como ela foi trabalhada e interpretada pelos músicos latino-americanos, sendo que para tal foram selecionados compositores da América Latina.
A música das PortuGoesas chega a Leiria a 19 de junho, através de um reportório baseado num dos cancioneiros menos conhecidos da lusofonia – Goa, Índia. E como habitualmente no percurso do trio, as abordagens clássicas complementam-se com as interpretações de temas tradicionais e populares portugueses, onde pontua um arranjo ousado para um tema de Manuel Freire.
No sábado seguinte, 21 de junho, a música europeia e norte-americana vai estar em destaque, com a Orquestra Filarmonia das Beiras que traçará uma linha de Richard Wagner a Aaron Copland e que passa por Bohuslav Martinú e Igor Stravinsky.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>O piano de Joana Sá propõe, a 26 de junho, o “Elogio da Desordem”, monólogo interior para piano semi-preparado acompanhado por instalação de campainhas e sirenes, toy piano, caixas de ruído, mini-amplificadores, voz e eletrónica.
O festival termina a 28 de junho, com dança da Companhia Olga Roriz, que leva ao palco do Teatro José Lúcio da Silva o espetáculo “A Sagração da Primavera”.