O projeto do parque temático de diversões da Quinta do Falcão, um investimento de 53 milhões de euros no concelho do Bombarral que pode valer 320 empregos, está em consulta pública até 19 de setembro ao abrigo do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental.
Nesta fase, anterior ao licenciamento, podem participar todos os cidadãos e entidades interessados em apreciar a proposta e apresentar recomendações por escrito junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo.
Promovido pela Sky Towers, o empreendimento ocupa uma área de 38 hectares – equivalente a dois terços da Disneyland Paris – e deverá atrair 500 mil visitantes por ano, de acordo com as projeções iniciais da empresa, cujos sócios são o arquiteto Manuel Remédios e os investidores ingleses Christopher Flynn e John Flynn. Hartley Booth, ex-ministro britânico dos governos de Margaret Thatcher, também está ligado ao projeto.
No estudo prévio, a Sky Towers prevê receitas de 14,3 milhões de euros no primeiro ano de atividade, com um lucro bruto de 6,6 milhões. A estimativa baseia-se num preço de entrada a rondar os 22 euros por pessoa e em gastos de 10 euros por visitante em comida, bebidas, compras e fotografias, entre outros bens.
Com 28 equipamentos de diversão para todas as idades, o parque inclui montanha-russa, barco pirata e roda gigante, além de cinema 4D, mini-golfe, lojas, bares, restaurantes e centro de exposições. A torre panorâmica com restaurante – Sky Tower – promete ser uma das principais atrações. História, aventura, geografia, fantasia e futurismo são os temas orientadores do conceito, que pretende proporcionar experiências estimulantes e explorar o potencial das novas tecnologias, em especial elementos virtuais em três dimensões e inteligência artificial.
Impacte ambiental
A proposta de edificação do parque temático de diversões situa-se num terreno atravessado por uma linha de água, propriedade da Câmara do Bombarral, que o concessionou por 60 anos. Em troca, o Município recebe 200 mil euros de entrada, uma renda anual de 100 mil euros e 5% sobre os lucros de exploração anuais.
A zona insere-se parcialmente em Reserva Ecológica Nacional, Domínio Hídrico e Reserva Agrícola Nacional, o que implicou alterações ao Plano Diretor Municipal e a atribuição pelo governo do estatuto de relevante interesse público para desanexação de 14 hectares.
No âmbito da Avaliação de Impacte Ambiental, o projeto pode ser consultado nas instalações da CCDR (e na respetiva página de internet), Agência Portuguesa do Ambiente, Câmara Municipal do Bombarral e Junta de Freguesia de Bombarral e Vale Covo.
Os contactos dos promotores com o Município do Bombarral iniciaram-se em 2009, com acompanhamento da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal desde a primeira hora, o que permitiu, com o apoio do governo, obter uma tramitação mais célere do processo.
De acordo com Manuel Remédios, está a decorrer o processo de constituição do fundo de investimento e a obra deverá iniciar-se no final do próximo ano. “Apesar da conjuntura económica, está a correr bem, com empresas interessadas em participar e investir. As notícias sobre a modernização da Linha do Oeste dão alento aos investidores”, refere.
Além da proximidade a Lisboa, Óbidos e Fátima, os promotores acreditam que o raio de influência direta do parque de diversões se poderá estender por 500 quilómetros até Madrid, sendo esperados milhares de turistas estrangeiros, nomeadamente oriundos de Espanha e do Reino Unido.
CG
(Notícia publicada na edição de 28 de agosto de 2014)
Carlos sousa disse:
Então, afinal! A sky Towers sempre vai ser construído ? E que só em Portugal não existe um grande parque temático. Como eu e muitas outras pessoas tiveram de se deslocar muito longe para desfrutar de um parque com muitas atracções.
ana agostinho disse:
gostaria imenso que esse parque fouse para a frente pois seria muito bom muitas pesoas seriao em pregadas e muitas reseitas viria para Portugal que tanto presisa eu vivo num pais pnde temos um parque deses e num verao atrai milares de vesitas e iso cria muitas reseitas e por outro lado veriamos a nousa terra mais animada pois que esta quase a morer nao se ve la ninguem
bruno disse:
estes comentários, explicam muito porque continuamos pequeninos
alerta disse:
podia explicar melhor os 60 cães, é uma associação que recolhe caes e ocupam 38 hectares? essa associação vive do que? de ofertas e subsídios camarários? o que fazem aos cães, são acolhidos e colocados para adoção
Clara disse:
Não ocupam 38 hectares, apenas um (muito) pequeno espaço nesses 38 hectares, mas se o parque for construído a associação terá de mudar de sítio (sabe Deus para onde)
As voluntárias da associação conseguem alimentar e cuidar dos animais maioritariamente através das quotas dos sócios e de doações (ração/dinheiro) de pessoas que simpatizam com a causa.
Os cães são colocados para adopção mas todos sabemos como é complicado… E sempre que um é adoptado há logo outro (ou outros…) que entra.
Mia disse:
O espaço foi cedido à 14 anos à associação Amigo Fiel do bombarral… foi sempre provisório mas a câmara nunca deu outra solução… claro que não ocupa esse espaço todo, fica apenas numa das arestas… Associação vive das cotas dos seus sócios não tento mais nenhum apoio financeiro para o as despesas de alimentação/saúde dos já quase 60 animais que tem recolhidos. Os cães ficam nessas mesmas instalações até serem adoptados, temos lá dois que já estão connosco a precisamente 14 anos desde o inicio da associação… https://www.facebook.com/oamigofiel.bombarral
isabel disse:
espero que esse projecto não fique só pelos estudos como tantos outros aqui em portugal ,tudo o que seja postos de trabalho e desenvolvimento é bom para as regiões ! vamos deixar de ser atrasados e com mentes pequeninas!!! os nossos jovens precisam de postos de trabalho !
carlos ferreira disse:
sim na verdade eles falam de construir parques tematicos em Portugal mais nunhum aparece,espero que este é realidade.
carlos disse:
Espero de todo o meu coração que tal projeto nunca veja a luz, vergonha mesmo destruir a coisa mais cara que Portugal tem (nossa natureza e aguas) para um projeto tão imbecil.
Daqui a pouco tempo estamos como os Gregos a vender as nossas praias para os investidores estrangeiros se encherem os bolsos.
kjm disse:
Não percebo o comentário.
Se o senhor se der ao trabalho de conhecer o terreno de implantação antes de comentar vería que provavelmente até o local onde está instalado a sua própria casa era de maior interesse ao nível da natureza e águas do que o local do parque.
Mia disse:
E não é o pior Carlos, para quem não sabe uma parte deste terreno foi cedido à cerca de 13 anos a uma associação de animais do Bombarral que acolhe por volta de 60 cães. O acordo com a câmara foi sempre que aquele espaço era temporário e que depois lhes davam um definitivo. Passado estes anos todos ainda continuam lá e com o aproximar da construção do parque continuam sem dar uma opção à associação. Apesar de eu achar que este parque ainda vai demorar a ir para a frente, a associação também vai precisar de tempo e dinheiro para construir outro refugio. Vamos ver no que isto dá! Só sei que estão a por e risco o bem estar de 60 animais fora os que devem ter como casa aquele restante espaço(como aves ou roedores por exemplo)…
Ana disse:
Mia, embora concorde que os animais TAMBEM precisem de um abrigo, penso que neste momento o mais importante são os Portugueses terem emprego para poderem comer e pagarem as suas despesas que a Mia por exemplo com certeza tambem deve ter. Os ultimos anos Portugal tem visto milhares de Portugueses emigrarem porque infelizmente no existe lugar para eles no seu proprio pais. Não acha isto triste? Estamos a falar de pessoas que são grandes profissionais e com altas qualificações. Um abrigo para animais tambem é importante, não ha duvida, mas entre este e a geração de empregos, voto nos empregos.
JOSÉ SOUSA disse:
é VERDADE …é preferível ficar a olhar a NATUREZA …os PASSAROS….e MORRER A FOME SEM EMPREGO!!!!!!