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Sociedade

Santana Lopes defende abertura de aeroporto em Monte Real

Monte Real “é bom para um Papa aterrar, mas não é bom para as pessoas comuns. (….) não podemos é dar-nos ao luxo de continuar a desperdiçar estes ativos”, refere o social democrata.

Pedro Santana Lopes, antigo primeiro ministro e atual  provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, defende hoje, num artigo de opinião publicado no Jornal de Negócios online, a abertura da Base Aérea de Monte Real ao tráfego civil.

“É muito difícil perceber como é que não há adesão a esta ideia. Se há algo que me faz sempre confusão, é quando vejo que aquilo que é óbvio não se faz. Costumo, aliás, dizer que o mais difícil, muitas vezes, é conseguir concretizar aquilo que é óbvio. Normalmente, são interesses privados ou lógicas públicas ultrapassadas que o explicam. Mas, neste caso, nem isso consigo descortinar. Na verdade, não é só desde que a ANA foi privatizada que a ideia de Monte Real não “pega”, já assim acontecia antes. Será por causa das taxas aeroportuárias que não “pega”? Talvez esteja aí uma razão. Só que essa recusa prejudica o interesse nacional e, nomeadamente, o daquela região.”, afirma o cronista.

Santana Lopes visitou Base Aérea de Monte Real como primeiro-ministro em 2004
Santana Lopes visitou Base Aérea de Monte Real como primeiro-ministro em 2005 (foto: Joaquim Dâmaso)

Na opinião de Santana Lopes, a infraestrutura tem “todas as condições para aterrarem aeronaves das mais variadas dimensões”. E acrescenta: “O aeroporto de Monte Real permitiria desenvolver, ainda muito mais, o turismo religioso, naturalmente à volta de Fátima. Mas, como se sabe, em toda aquela área há outros grandes motivos de interesse turístico, quer patrimonial, quer de desportos marítimos, nomeadamente o surf”.

“Quase se pode caricaturar e dizer que temos um aeroporto que só é utilizado do lado civil quando temos uma visita papal a Portugal. É bom para um Papa aterrar, mas não é bom para as pessoas comuns. Caricatura à parte, não podemos é dar-nos ao luxo de continuar a desperdiçar estes ativos e estas oportunidades”, conclui.

Leia o artigo na íntegra na página do Jornal de Negócios.


Secção de comentários

  • Carlos Silva disse:

    Ideias de valorização e desenvolvimento do pais não interessa à GERINGONÇA. Isto e uma situçao igual à de Beja onde gastaram milhões mas não é utilizado.Porquê? Porque não dá Comissões aos patriotas…

    • carlos ferreira disse:

      acho muito bem o que querem melhor e gastar menos milhoes,porto fica a 200km.Lisboa a 150km.isto e servir opais zona centro com muitos monumentos atlantico praias,fatima Historia e desenvolvimento…

  • carlos ferreira disse:

    acho muito bem a zona centro merece e nao so esta entre o Porto e a grande Lisboa . espasso terreno do estado toda acosta praias , zona turistica leiria, coimbra, Fatima,batalha,alcobaca,nazare,tomar,fig. da foz . e nao so a zona mais abitada de Portugal e mais movimentada riquesa para azona centro .o ministro Mario lino tinha razao.

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